Comissão Especial ouve denúncias de membros da corporação


Em relação a uma escuta clandestina que teria sido feita dentro da instituição, os membros da ASGUM afirmaram que o alvo do grampo ilegal seria um colega que trabalhava na elaboração de um novo plano de carreira. “O fato foi abafado pelos superiores e ninguém foi punido”, garantiram. Eles destacaram as condições de insegurança, depressão e revolta que afetam grande parte dos colegas.
Os representantes da Associação declararam que vão sustentar as denúncias e lutar pelos direitos dos colegas, mesmo estando proibidos de se sindicalizarem por força do Estatuto da Guarda Municipal.
Assista o vídeo compacto da reunião
Comando militar
A vereadora Elaine Matozinhos (PTB) considera "inadmissível" que a Guarda, uma corporação civil, tenha 58 policiais militares em seu comando. A parlamentar afirmou ter feito várias denúncias ao prefeito, sem ter obtido resposta. Segundo ela, a hierarquia e a disciplina que devem existir em qualquer instituição não podem ser confundias com pressão psicológica e assédio moral.
Para o vereador Cabo Júlio (PMDB), “é um absurdo o que estes coronéis vêm fazendo na Guarda Municipal, é preciso que esse câncer seja extirpado o quanto antes”. O vereador teme que a falta de respeito do comando com os guardas possa refletir no trabalho deles nas ruas. “Se o guarda não tem seus direitos respeitados, como é que ele vai respeitar os direitos do cidadão?”
A Comissão solicitou cópias de todos os documentos que os membros da Associação declararam possuir, que comprovariam os fatos relatados durante a reunião. Na próxima sexta-feira, dia 5 de novembro, será ouvido o coronel Bicalho, secretário municipal de Segurança Urbana e Patrimonial, ao qual a Guarda está vinculada.
Responsável pela Informação: Superintendência de Comunicação Institucional