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Audiência pública com entidades irá discutir o assunto

Em sua 3° reunião, nesta quarta-feira 15/06, Comissão Especial de Estudos de Combate ao Crack aprovou audiência pública com entidades que trabalham na área para o dia 29/06. A decisão foi tomada após analise das políticas e ações da Prefeitura de Belo Horizonte em relação à dependência química, apresentadas pela coordenadora de Saúde Mental de Belo Horizonte Rosemeire Silva.

Em sua 3° reunião, nesta quarta-feira 15/06, Comissão Especial de Estudos de Combate ao Crack aprovou audiência pública com entidades que trabalham na área para o dia 29/06. A decisão foi tomada após analise das políticas e ações da Prefeitura de Belo Horizonte em relação à dependência química, apresentadas pela coordenadora de Saúde Mental de Belo Horizonte Rosemeire Silva.

“As drogas são um importante elemento de vulnerabilidade social. Apesar do nosso trabalho na área da saúde mental, é preciso um amplo conjunto de políticas públicas para cuidar destas pessoas que estão envolvidas com as drogas. Só a saúde não atende as necessidades destas pessoas, é preciso suporte social,”destacou Rosemeire Silva ao apresentar os trabalhos realizados pela PBH.

Durante a reunião, Rosemeire mostrou as políticas municipais de atendimento ao dependente químico, como os dois “consultórios de rua” para dependentes químicos, os 60 psicólogos disponibilizados nos centros de saúde, os Centros de Referência de Saúde Mental (CERSAM), a proposta de criação de “leitos de abstinência” em hospitais como o João XXIII, entre outras ações.

Parlamentares em ação

O vereador Heleno (PHS), membro da Comissão, reforçou a importância das políticas sociais: “Precisamos enfrentar o problema das drogas com muita ousadia, para isso são necessárias políticas permanentes. Elas devem estar nas mãos do governo, a partir de uma discussão com a sociedade civil.”

“Há 50 anos publiquei meu primeiro artigo sobre o poder de destruição das drogas e percebo que, antes de tudo, precisamos  de um controle rigoroso para evitar a distribuição, ponderou o vereador Elias Murad (PSDB).

Silvia Helena (PPS) reclamou da burocracia nos serviços prestados aos dependentes de drogas. “Precisamos de mais agilidade nos serviços, o que temos hoje é pouco perto da demanda da cidade. As comunidades terapêuticas são um grande apoio e a Câmara quer ajudar na busca de alternativas.”

Para o presidente da Comissão, Hugo Thomé (PMN), os trabalhos realizados pela comissão mostram a preocupação da CMBH com o problema. “Essa é uma comissão diferenciada, essa é apenas a 3° reunião e estamos caminhando muito bem. Os esclarecimentos prestados aqui nos ajudam a seguir com o andamento dos nossos trabalhos. Essa próxima audiência é um reflexo deles.”

Além da audiência pública marcada para o dia 29/06, será realizada na mesma semana uma reunião especial para lembrar o Dia Mundial de Combate às Drogas, celebrado no dia 26/06.

Superintendência de Comunicação Institucional