Permissão do descarte de fezes de cães em lixeiras públicas tem aval da comissão
Projeto de Lei que prevê realização de exame toxicológico em funcionários de creches recebeu parecer pela rejeição
Foto: Abraão Bruck/Câmara de BH
Recebeu parecer pela aprovação, em 1º turno, o PL 527/18, de Osvaldo Lopes (PHS), que altera artigo da legislação que dispõe sobre a Limpeza Urbana (Lei 10.534/12) no que tange ao recolhimento de fezes nas vias públicas pelos donos dos animais. Pela legislação atual, os dejetos devem ser levados para casa e despejados no vaso sanitário ou no lixo doméstico, sendo vedado o descarte em lixeiras comuns. No entanto, segundo o autor, a maioria das pessoas desconhece essa restrição e, após recolher as fezes de seu cão, as depositam nas lixeiras públicas, sem saber que cometem uma infração.
A nova redação prevê que os dejetos possam ser dispostos também nas lixeiras públicas de uso comum, desde que devidamente acondicionados e em conformidade com as normas técnicas da SLU, com o objetivo de “legalizar uma atitude que há tempos é praticada pelos munícipes”.
Funcionários de creches
Já o PL 460/17, de Rafael Martins (PRTB), recebeu parecer pela rejeição em 1º turno. A proposta, motivada pela tragédia ocorrida em Janaúba em outubro de 2017, quando o segurança de uma creche ateou fogo nas salas ocupadas pelas crianças, deixando sete mortos e 43 feridos, obriga a realização de exames toxicológicos e psicológicos na admissão de profissionais que atuem em creches e unidades de educação infantil. Para o relator Bim da Ambulância (PSDB), no entanto, a medida interfere em direitos constitucionais do cidadão, como o direito à intimidade e à privacidade.
Vistorias em centros de saúde
A pedido de Cláudio Duarte (PSL), no dia 30 de maio será apurada denúncia de acúmulo de lixo dentro do Centro de Saúde Califórnia, além da falta de profissionais e medicamentos; e no dia 5 de julho serão fiscalizadas as condições de infraestrutura e funcionamento do Centro de Saúde Jardim dos Comerciários. Outro requerimento, assinado por Irlan Melo (PR), solicita a averiguação das condições estruturais, de higiene e atendimento no Centro de Saúde Santa Rosa, no Bairro Universitário; a data da visita será definida posteriormente.
Ainda na reunião desta quarta-feira, a cidadã Ivana Augusta, que se apresentou como representante da comunidade do Bairro Santa Mônica, reclamou do atraso na construção da nova unidade de saúde do bairro e pediu providências em relação às invasões irregulares que vêm ocorrendo no local.
Acompanhamento da execução orçamentária
A exemplo das outras comissões temáticas da Casa, os vereadores responsáveis pela fiscalização de temas referentes às políticas de saúde pública, atendimento médico e hospitalar e outros serviços de saúde, vigilância sanitária, limpeza urbana, coleta seletiva, esgotos e estação de tratamento terão prazo de duas semanas para elaborar questões referentes à execução orçamentária de projetos estratégicos relacionados às suas áreas de atuação, a serem apresentadas à Prefeitura na prestação de contas prevista para o dia 28 de maio.
Solicitada pela Comissão de Orçamento e Finanças Públicas, responsável pela realização da audiência pública, a inovação visa a promover a participação das demais comissões no acompanhamento da execução do orçamento aprovado e das ações previstas no Plano Plurianual. As questões que forem apresentadas pelos vereadores da Comissão de Saúde e Saneamento serão consolidadas pela assessoria técnica e em seguida trazidas para deliberação e aprovação do grupo, antes de serem encaminhadas.
Estiveram presentes na reunião os vereadores Catatau (PHS), Cláudio Duarte, Flávio dos Santos (Pode) e Hélio da Farmácia.
Superintendência de Comunicação Institucional
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