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Vereador luta pela criação do parque Lagoa Seca

{mosimage}O vereador Iran Barbosa (PMDB) se reuniu no dia 24 de fevereiro com representantes de associações de bairros, entidades ambientalistas e o secretário municipal de Meio Ambiente, Nívio Lasmar, para debater a criação do Parque Lagoa Seca, situado na região do Belvedere. A área possui 5 milhões de m² e seria de domínio público.

{mosimage}O vereador Iran Barbosa (PMDB) se reuniu no dia 24 de fevereiro com representantes de associações de bairros, entidades ambientalistas e o secretário municipal de Meio Ambiente, Nívio Lasmar, para debater a criação do Parque Lagoa Seca, situado na região do Belvedere. A área possui 5 milhões de m² e seria de domínio público.

Em 2005, o Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM) determinou a construção e entrega do parque pela Mineradora Lagoa Seca, após a desativação da mina, a ser feita até 2012. A empresa ainda não entregou o projeto, e apresentou recurso ao COMAM para não cumprir a ordem. De acordo com Iran, o órgão “tende a acatar o pedido da mineradora”.

Para Iran Barbosa, o projeto “é benéfico para a Prefeitura também, uma vez que não gastará absolutamente nada para construir o parque e a cidade terá uma área verde maior que o Parque Municipal”. De acordo com Nívio Lasmar, o prefeito Marcio Lacerda acredita na criação do novo parque, mas a decisão cabe ao COMAM.

Com o intuito de promover a causa, o vereador, em parceria com a Associação dos Moradores do Bairro Belvedere e da entidade ambientalista Ecoavis, lançou um movimento apartidário a favor da criação do Parque. O movimento já dispõe do site http://prolagoaseca.wordpress.com e um abaixo-assinado já está circulando para mobilizar o público.

Barbosa solicitou ainda audiência pública na Câmara Municipal para discutir o assunto, a ser realizada pela Comissão de Meio Ambiente, ainda sem data definida.

Importância ambiental

Segundo o coordenador do Ecoavis, Adriano Peixoto, a área pertence à região da Serra do Curral e abriga diversas espécies de aves, como a campainha-azul. Peixoto também analisa os estragos causados pela mineração na área: “O primeiro grande impacto é a total destruição do entorno de nossa Serra do Curral, patrimônio natural e símbolo maior de nossa cidade. Outros impactos também se verificam, tais como o depressionamento e redução do lençol freático que alimenta as nascentes da região, poluição, explosões diárias, tráfego de caminhões pesados pelos bairros, etc.”

Superintendência de Comunicação Institucional