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Permissionários sugerem criação de fundo para cobrir vandalismos

Permissionários sugerem criação de fundo para cobrir vandalismosA depredação de três veículos do sistema de transporte suplementar, da Linha 21, que atende ao Bairro Dom Cabral, e da linha S82, que circula entre a rua Jacuí e a avenida Cristiano Machado, foi discutida em audiência pública, nesta terça (24/05), na Câmara. Na reunião, requerida pelos vereadores Hugo Thomé (PMN) e Preto (DEM), da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, foi sugerida a criação de um fundo para emergências e a discussão do problema com as polícias Militar e Civil, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros.

Segundo o diretor-secretário do Sindicato dos Permissionários Autônomos do Transporte Suplementar de Passageiros do Município de Belo Horizonte (SINDPAUTRAS), Jeferson Luiz Gazolla Palhares, o sindicato solicitou à BHTrans a possibilidade de um adiantamento do custo operacional aos permissionários, estendo o prazo de pagamento desse valor à Prefeitura.

A ideia é transformar o pagamento em fundo para a cobertura de emergências como depredações. “O seguro total não cobre o sinistro, pois a seguradora limita esse valor”, explicou.

Para melhorar a segurança no sistema de transporte suplementar, o sindicato também fez contato com a Polícia Militar, que disponibilizará maior assistência a garagens com grande concentração de veículos.

O sindicato apresentou, ainda, como alternativa, a utilização do Disque Denúncia da PBH.

Transporte convencional  X  Transporte suplementar

Para o assessor da Presidência da BHTrans, José de Fátima Furbino, a violência acaba comprometendo todo o sistema de transporte coletivo da Regiâo Metropolitana. “É preciso punir os responsáveis e discutir o problema com forças de segurança do Estado e da capital”, avaliou o assessor.

Furbino constatou que, com as depredações, o prejuízo é tanto do permissionário quanto do usuário, que paga pelo serviço. Contudo, ele ressaltou que, no transporte convencional, o desfalque de um veículo na frota é solucionado com mais facilidade do que no transporte suplementar. “Devido ao tamanho da frota do transporte coletivo convencional e da estrutura das empresas, é possível um equilíbrio no quadro de horários”, completou.

Assista ao vídeo da reunião

Propostas para a categoria

O sindicato propôs à Câmara e à Prefeitura a extensão da integração tarifária, já implantada no sistema convencional, ao sistema de transporte suplementar, iniciando-se essa integração pelo metrô.  Outra sugestão do sindicato foi a ampliação do serviço de transporte suplementar em Belo Horizonte, para a melhoria do atendimento ao usuário, tendo em vista a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.

Participaram da audiência os vereadores Preto, Hugo Thomé e Silvinho Rezende (PT), além de representantes da Cooperativa de Transportes Alternativos de Passageiros de Minas Gerais (COOPERVANS) e da Linha de Transporte Suplementar S21.

Superintendência de Comunicação Institucional