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Impactos positivos da decisão do STF sobre casais homossexuais serão tema de audiência

Desde o último dia 5, a união homossexual se equipara à heterossexual no país. Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), os casais gays podem ser incluídos no regime jurídico de união estável e ter todos os direitos e benefícios garantidos. As conseqüências jurídicas e sociais dessa decisão serão discutidas em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor amanhã (24), às 9h30, no Plenário Helvécio Arantes.
Desde o último dia 5, a união homossexual se equipara à heterossexual no país. Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), os casais gays podem ser incluídos no regime jurídico de união estável e ter todos os direitos e benefícios garantidos. As conseqüências jurídicas e sociais dessa decisão serão discutidas em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor amanhã (24), às 9h30, no Plenário Helvécio Arantes.

O STF reconheceu, em decisão unânime, a equiparação da união homossexual à heterossexual e, com isso, os casais gays podem ser incluídos no regime jurídico de união estável e ter todos os direitos e benefícios garantidos. A decisão tem efeito vinculante, ou seja, alcança toda sociedade. Na prática, a decisão viabiliza para os homossexuais direitos como pensão, herança e adoção.

Os efeitos da decisão, no entanto, não são totalmente conhecidos. Ainda não ficou claro, por exemplo, se os casais homossexuais poderão se casar. Os ministros foram autorizados a decidir processos pendentes individualmente. A decisão do STF não é equivalente a uma lei sobre o assunto. O artigo 1.723 do Código Civil estabelece a união estável heterossexual como entidade familiar. O que o Supremo fez foi estender este reconhecimento a casais gays.

Foram convidados para a audiência, solicitada pelo vereador Leonardo Mattos (PV), o coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, Gustavo Corgosinho Alves Meira; o promotor de justiça e coordenador da Procuradoria de Direitos Humanos do Ministerio Público, Rodrigo Filgueira de Oliveira; a Comissão da Diversividade Sexual da OAB-MG; Frei Gilvander Moreira; e representantes das entidades Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual (CELLOS), Associação de Lésbicas de Minas Gerais (ALÉM), Centro de Referência Homossexual e Centro de Referência pelos Direitos e Cidadania LGBT.

Superintendência de Comunicação Institucional