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Audiência pública irá discutir incêndios em ônibus da capital
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário vai debater nesta terça-feira (24) os últimos registros de violência envolvendo linhas do transporte coletivo urbano em BH. A reunião, solicitada pelos vereadores Hugo Thomé (PMN) e Wagner Messias “Preto” (DEM), acontece às 13h30, no Plenário Helvécio Arantes.
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário vai debater nesta terça-feira (24) os últimos registros de violência envolvendo linhas do transporte coletivo urbano em BH. A reunião, solicitada pelos vereadores Hugo Thomé (PMN) e Wagner Messias “Preto” (DEM), acontece às 13h30, no Plenário Helvécio Arantes.
De acordo o vereador Hugo Thomé, a audiência vai discutir os ataques contra ônibus que resultaram em 14 veículos queimados em menos de um mês. Preocupado especialmente com os passageiros que se utilizam do transporte público suplementar, além de motoristas e cobradores que trabalham nos microônibus, o vereador espera que as autoridades tomem medidas para evitar novos ataques.
Para o vereador Preto, presidente da comissão, a reunião será uma oportunidade para cobrar das autoridades providências em relação aos atos de vandalismo que vem ocorrendo. “As pessoas precisam do transporte público e, com essa insegurança, como ficam os usuários que utilizam diariamente estes ônibus?”, questionou o parlamentar.
Foram convidados para discutir o assunto representantes da BHTrans, Cooperativa de Transportes Alternativos de Passageiros (Coopervans) e Sindicato dos Permissionários do Transporte Suplementar (Sindpautras), além dos envolvidos nos últimos incidentes.
Entenda o assunto
Nos últimos 15 dias, pelo menos 5 microônibus foram incendiados na capital. Ao todo, em menos de um mês, 14 veículos de transporte público viraram cinzas. O último registro, desta vez na região metropolitana, foi nesta madrugada (23) na Avenida Rio Branco, em Nova Lima. A polícia está investigando os fatos e uma pessoa já foi presa, mas ainda não se sabe se existe ligação entre os incêndios. Os ataques começaram ao mesmo tempo em que era realizada uma operação pente fino na Penitenciária Nelson Hungria, que resultou na apreensão de drogas, armas e celulares de detentos.
Superintendência de Comunicação Institucional