De lixão a referência em paisagismo, parque no Betânia é alvo de reclamações da comunidade
Frequentadores reclamam da falta de cuidado das pessoas quanto à higiene no uso das instalações e de risco à nascente
Imagem: Google Maps
Depois de funcionar como depósito de lixo até 1970, um terreno de aproximadamente 335 mil metros quadrados no Bairro Betânia foi transformado em área verde e, mais tarde, no Parque Municipal Jacques Cousteau. O local é conhecido como uma das mais belas áreas de preservação de BH, referência em paisagismo. Contudo, frequentadores do parque relatam descuido dos próprios visitantes no que se refere à higiene, ao uso das instalações e à preservação da nascente existente ali. A situação será verificada pela Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana, nesta quinta-feira (4/4), às 10h, por solicitação do vereador Irlan Melo (PR).
De acordo com o parlamentar, a visita foi motivada por reclamações da comunidade em relação à falta de cuidado de quem frequenta a área. Foram convidados para acompanhar a atividade o administrador da Regional Oeste, Sylvio Malta, e o secretário municipal de Meio Ambiente, Mário Werneck.
Parque Jacques Cousteau
Criado em 1971 e implantado 1999, o Parque Municipal Jacques Cousteau funcionou como depósito de lixo da cidade e, posteriormente, como horto para a produção de mudas de árvores e plantas ornamentais a serem utilizadas no paisagismo de Belo Horizonte. Muitas dessas mudas cresceram e floresceram no parque, sendo as primeiras a integrarem a vegetação da mata local.
Como opções de lazer, o parque oferece brinquedos, equipamentos de ginástica e trilha ecológica, além de espaços para contemplação e áreas de convivência. O horário de funcionamento é de 7h às 19h, diariamente.
Superintendência de Comunicação Institucional
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