Tombamentos de imóveis em BH serão discutidos em audiência

A questão dos tombamentos na capital será discutida em audiência pública pela Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana nesta quinta-feira (31), às 13h, no Plenário Helvécio Arantes. A iniciativa é do vereador Leonardo Mattos (PV), que recebeu diversas reclamações em seu gabinete sobre os procedimentos adotados para tombar um imóvel em Belo Horizonte.

De acordo com o vereador, o problema está na falta de condições de defesa para o proprietário que queira contestar o tombamento do imóvel. Quando o Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico da Prefeitura notifica que a propriedade será tombada, o dono tem poucos dias para recorrer e tem de fazê-lo justamente no próprio órgão que autorizou o tombamento.

Leonardo Mattos também quer discutir a legislação municipal em relação aos patrimônios de Belo Horizonte e verificar quais foram os últimos tombamentos realizados na cidade.

Foram convidados para a audiência o secretário municipal do Governo, Josué Costa Valadão; a presidente do Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico da Prefeitura, Thaís Velloso Couto Pimentel; a diretora do Patrimônio Histórico da Prefeitura, Michelle Abreu Arroio; e o engenheiro Maurício Becker de Faria Filho.

História

Ao longo de seus 113 anos, Belo Horizonte colecionou inúmeras casas, edifícios e espaços com estilos arquitetônicos que vão desde a influência neoclássica europeia até o modernismo de Niemeyer, principalmente na Pampulha.

Para preservar esta variedade, a capital mineira possui cerca de 700 imóveis tombados, como o atual edifício do Posto de Serviço Integrado Urbano (PSIU), o Automóvel Clube, o Palácio da Liberdade, a Igreja São Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Parque Municipal, o Museu Mineiro, entre tantos outros.

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