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Metrô de BH domina discussões em plenário

O aumento de 92% no número de usuários do metrô de Belo Horizonte nos últimos 20 anos e a proposta de parceria do setor público com a iniciativa privada para a solução do problema foram temas de debate na reunião plenária desta terça, dia 10 de maio.

O aumento de 92% no número de usuários do metrô de Belo Horizonte nos últimos 20 anos e a proposta de parceria do setor público com a iniciativa privada para a solução do problema foram temas de debate na reunião plenária desta terça, dia 10 de maio.

Segundo o vereador Carlúcio Gonçalves (PR), o metrô da capital, com 28 km de extensão, tem um número de usuários que ultrapassa a capacidade e estrutura atual. Para o vereador Paulinho Motorista (PSL), a construção das BRTs, uma das obras previstas para a Copa de 2014, não resolverá o problema do transporte público na cidade.

“A construção da Linha Verde não surtiu o efeito esperado, com excessão do trecho de Venda Nova a Confins.  Assim, o usuário, incusive do metrô, é quem acaba pagando por isso”, constatou Paulinho. O vereador sugeriu a construção de um “Anel Metroviário”, com estações em Venda Nova, Santa Luzia, Ribeirão das Neves, Contagem, Betim e Barreiro. “Essas estações favoreceriam a circulação da população na Região Metropolitana, por meio de uma parceria pública e privada, diminuindo, assim, a utilização das linhas de ônibus na capital”, concluiu.

BRT

O “Bus Rapid Transit” é um modelo de transporte coletivo de média capacidade. Constitui-se de veículos articulados ou biarticulados que trafegam em canaletas específicas ou em vias elevadas. Várias cidades do mundo, como Curitiba e Bogotá, adotaram o BRT por ser um meio de transporte público de construção mais barata do que um sistema metropolitano (metrô), com capacidade de transporte de passageiros similar à de um sistema de veículo leve sobre trilhos (VLT). O primeiro BRT foi implantado em 1979, na cidade de Curitiba.

Superintendência de Comunicação Institucional