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Comissão Especial realiza visita técnica em comunidades terapêuticas

Comissão Especial realiza visita técnica em comunidades terapêuticasO Hospital Espírita André Luiz e a Associação Família de Caná receberam, nessa quarta-feira (10/8), a visita da Comissão Especial de Estudos para a Prevenção e Combate ao Crack e outras drogas.
Comissão Especial realiza visita técnica em comunidades terapêuticasO Hospital Espírita André Luiz e a Associação Família de Caná receberam, nessa quarta-feira (10/8), a visita da Comissão Especial de Estudos para a Prevenção e Combate ao Crack e outras drogas. O objetivo foi verificar o trabalho realizado pelas instituições e as dificuldades enfrentadas no atendimento aos dependentes de drogas.

Para o vereador Heleno Abreu (PHS), membro da Comissão, é importante conhecer a realidade dessas instituições para que sejam cobradas providências do poder público em relação a parcerias e convênios que ajudem na manutenção das atividades das entidades.
O Hospital Espírita André Luiz foi a primeira instituição visitada pela Comissão. Com internações espontâneas e compulsórias, o hospital atende em média a 90 pessoas envolvidas com drogas a cada dia. Sem contribuição do Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição recebe ajuda voluntária e doações para disponibilizar atendimento às pessoas com carência sócioeconômica, e também atende quem pode pagar pelo tratamento.

A internação para desintoxicação é de 30 dias e o hospital tem uma grande lista de espera. Muitas vezes, esses pacientes são atendidos no "hospital-dia", tratamento diurno com atividades para ajudar os pacientes a se livrar das drogas. "Ansiamos por uma unidade rural, na grande BH, que permita internações mais longas. Temos bons resultados com o nosso trabalho, mas alguns pacientes precisam de mais tempo para se recuperar", destacou o diretor presidente da instituição, José de Andrade Drumond.

Família de Caná

Com 40 anos de fundação, a Associação Família de Caná recebe diariamente mais de 100 pessoas com envolvimento com drogas, que são acolhidas por psicólogos, assistentes sociais e orientadores. Atualmente sem nenhum convênio, a entidade sobrevive de doações e poderia atender o dobro dos internos, caso tivesse alguma parceria com órgãos públicos.
“Esperamos que, com a aproximação da Câmara, projetos nos permitam estabelecer parcerias com a Prefeitura para que possamos ampliar nosso atendimento e trabalhar melhor a reinserção social dos internos após os nove meses de tratamento”, enfatizou o coordenador da instituição, Zilton Alves da Silva.

O vereador Hugo Thomé (PMN), presidente da comissão, destacou a importância da criação de uma Secretaria Municipal Antidrogas, que poderia viabilizar recursos para amparar instituições como a Associação Família de Caná e o Hospital Espírita André Luiz. A Comissão continuará as visitas na próxima semana e os dados coletados serão debatidos no seminário sobre drogas que será realizado em setembro, na CMBH.

Superintendência de Comunicação Institucional