Comissão constata inviabilidade de retirar barreira do cruzamento de avenidas

Devido a reclamações acerca de barreiras de cimento, instaladas no cruzamento entre as Avenidas Santa Rosa e Antônio Carlos, no Bairro São Luiz, Regional Pampulha, que estariam causando retenções e dificultando o trânsito na região, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário realizou, nesta quarta-feira (3/5), visita técnica ao local. Segundo a BHTrans, a abertura do bloqueio é inviável, pois uma nova intercessão nesse trecho, com alterações no semáforo, só agravaria o problema.

Conforme explicou a gerente de Ação Regional Pampulha da BHTrans, Maria Inês Franco, a região é sinalizada por um semáforo, que funciona, atualmente, com dois tempos e, em muitos horários, a intercessão já fica saturada, com filas nas proximidades, na barragem da Pampulha e na Avenida Santa Rosa, no sentido Lagoa da Pampulha/Aeroporto. Daí a inviabilidade de se abrir mais um estágio. “O problema se agravaria, considerando o tempo e o volume de veículos na região e o tempo de espera das pessoas, ao darem preferência de passagem”, completou.

A BHTrans ressaltou que o tempo do semáforo foi baseado em pesquisa de número de veículos na região e em pesquisa de origem e destino, a fim de se apurar a aproximação da Avenida Antônio Carlos a ser priorizada e os movimentos adequados. Informou, também, que, em horários de pico, é feita a alteração do semáforo da Santa Rosa para cruzar a Antônio Carlos, aumentando-o de 10 a 15 segundos, retornando-o, posteriormente, ao tempo normal. “Em horários de maior congestionamento,  basta ligar para a central, na BHTrans, e pedir para alterar a programação, dando mais tempo para a intercessão que está mais saturada”, orientou Franco.

Segundo pessoas que trafegam pela Av. Santa Rosa e precisam atravessar a Av. Antônio Carlos, realizando o retorno pelas proximidades do Aeroporto da Pampulha ou pelo Viaduto José Alencar, o desvio é de cerca de 3 km. Contudo, para os membros da Associação Pro-Civitas do Bairro São Luiz e São José, Helder Alves Novaes e Claude Renê Camile Mines, a abertura da travessia prejudicaria ainda mais o trânsito da região, sobretudo com a retomada dos voos no Aeroporto da Pampulha. “Isso impactaria o trânsito com cerca dois mil veículos por dia, provocando atrasos para chegar ao aeroporto”, declarou. Eles informaram que a demanda de abertura do bloqueio é de um shopping e de um supermercado, localizados na região.

Ao vistoriar o local, o vereador Carlos Henrique (PMN), que requereu a visita, comentou sobre a construção de uma trincheira sem estudo prévio na região, no valor de R$ 11,5 milhões, que nada contribuiu para a solução do problema. “A trincheira atende somente à circulação dos ônibus do Move. Se tivesse sido feito um estudo prévio, poderia ser construída uma ponte ou outro tipo de acesso para realizar a travessia”, concluiu.

O vereador informou, ainda, que encaminhou ofício à BHTrans, solicitando informações sobre a situação relatada pelos moradores, mas não obteve resposta. Posteriormente, requereu a realização da visita.

Superintendência de Comunicação Institucional

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