Especialista apresenta, em 18/05, contexto e reflexos da crise econômica, a 46 servidores da Câmara.

Segundo o instrutor Paulo Sérgio de Oliveira, Professor de História, Sociologia do Trabalho e Atualidades, o objetivo da palestra foi capacitar as pessoas, para que possam participar do Seminário sobre a crise econômica, a realizar-se em 21 de maio.

Paulo Sérgio falou sobre a conjuntura mundial e sobre os efeitos locais, introduzindo conceitos como Neoliberalismo, por exemplo. “O que se pretende é dar acesso às pessoas no que tange à crise, para que, a partir de um universo mais amplo, se tenha uma compreensão do contexto específico. Se não se tem uma percepção geral, fica difícil particularizar esses conceitos em Belo Horizonte”, acrescentou.
 

De acordo com Paulo Sérgio, hoje, o Brasil é parte da solução da crise, o que eleva a autoestima, melhora os níveis de confiança, oferecendo outra perspectiva ao brasileiro para o problema. “A crise tem origem nos Estados Unidos; e dos Estados Unidos, por suas próprias características, ela se estabelece na Europa e no Japão. Países emergentes como Brasil, Índia e China têm uma demanda, uma força de consumo relativa e capacidade de produção. Então, na medida em que aumenta a crise, a tendência é que esses países puxem a economia, mudando completamente a lógica do problema.”, esclarece Paulo Sérgio. Ele citou reflexos da crise no Brasil, como na indústria de exportação e no setor de Serviços, ressaltando que, nesse último, ela terá menor impacto.

Conforme avaliou Virgínia Moreno, da Divisão de Assistência, Saúde e Segurança do Trabalho, a palestra possibilitou uma visão sobre os arranjos econômicos do governo quando a crise se agravou, mostrando, ainda, medidas que o Brasil adotou para enfrentar o problema. “Em meio à crise, no nosso caso específico, como fica o servidor público? No que a crise nos afeta, em termos do comprometimento do planejamento para 2009, no que se refere à redução de verbas para o Município? Como fica o comércio de Belo Horizonte, baseado na indústria alimentícia, de calçados e roupas? Enfim, como a economia da cidade vai se manter?”, questionou.

Confira aqui o material didático utilizado no treinamento.