Retomada das atividades do Aeroporto Carlos Prates é defendida
O equipamento, que deixou de funcionar em maio, era polo de geração de emprego, renda e de capacitação de aeroviários
Foto: Barbara Crepaldi/CMBH
Na reunião desta terça-feira (1º/8), que marcou a abertura dos trabalhos do Plenário no mês de agosto, vereadores de Belo Horizonte fizeram pronunciamentos cobrando melhorias em diferentes aspectos das políticas públicas municipais. Em debate, medidas para evitar o fechamento do Aeroporto Carlos Prates, bem como para assegurar a qualificação da saúde, da assistência social e da segurança no trânsito da Capital.
Em seu pronunciamento, o vereador Braulio Lara (Novo) protestou contra o fechamento do aeroporto, cujas atividades foram encerradas no último dia 31 de maio. Proposta de ocupação do espaço apresentada pela Prefeitura contempla a urbanização da área, com construção de moradias de interesse social e de equipamentos de uso coletivo. Para o vereador, contudo, a decisão coloca Belo Horizonte na contramão do desenvolvimento, uma vez que empobrece a estrutura aeroportuária da cidade, eliminando empregos e inviabilizando a atuação de uma série de serviços de formação de mão de obra para aviação. O parlamentar defendeu que a PBH reveja sua proposta para área, de modo a garantir a manutenção das atividades tradicionalmente realizadas ali há cerca de 80 anos, atraindo investimentos e geração de renda para a cidade.
Já o vereador Irlan Melo (Patri) tomou a palavra para defender a adoção de medidas que garantam mais segurança para quem trafega no Anel Rodoviário, uma das vias mais violentas da Região Metropolitana. O parlamentar chamou atenção para o sucesso da implantação de áreas de escape no local, equipamento que, segundo ele, tem contribuído para evitar acidentes e salvar vidas, destacando ainda a necessidade de implantação de mais estruturas do tipo ao longo do Anel, na altura do Bairro Betânia.
Hospital Orizonti
Ainda na reunião desta terça, o vereador Cleiton Xavier (PMN) protestou contra o que ele considera ser exigências pouco razoáveis do poder público municipal para a concessão do alvará definitivo do Hospital Orizonti, no Bairro Mangabeiras. Segundo o parlamentar, chegariam a 41 as condicionantes para a liberação do empreendimento, o que, na sua percepção, cria obstáculos injustificados para a atuação do hospital, além de não contribuir em nada para a diminuição do déficit de leitos verificados no município.
Já a vereadora Loíde Gonçalves (Pode) cobrou melhorias no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Bairro Providência, na Região Norte. Segundo a parlamentar, os usuários do equipamento se queixam da falta de energia elétrica e da ocorrência de uma série de furtos, que comprometem a infraestrutura e as condições de atendimento da unidade. A parlamentar anunciou ainda que realizará uma visita técnica para fiscalizar a situação in loco.
O vereador José Ferreira (PP), por sua vez, defendeu que seja retomada, o quanto antes, a discussão dos projetos incluídos na pauta do Plenário, de modo a permitir a votação de projetos importantes para a cidade, entre os quais o PL 479/2023, do Executivo. O texto altera a altera a Lei 11.442 (Lei do Orçamento Anual – LOA), que estima a receita e fixa a despesa do Município para o exercício financeiro de 2023, permitindo a abertura de créditos suplementares até o limite de 15% do valor total do orçamento - que na lei atual é de 10% - viabilizando a realização de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária Anual.
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