Dia do Parlamento, em 3 de maio, celebra valor do Legislativo para a democracia
Presidente Professor Juliano Lopes ressalta compromisso de trabalhar pelo bem comum, dando voz à população

Foto: Cristina Medeiros/CMBH
Em 3 de maio de 1823, quando boa parte dos brasileiros ainda se acostumava com a independência, o Brasil assistia à instalação de sua primeira Assembleia Constituinte. Convocada pelo imperador Dom Pedro I – e dissolvida seis meses depois –, ela tinha a missão de escrever, discutir e aprovar a primeira Constituição da história do país. A reunião marcou o nascimento do Poder Legislativo em terras brasileiras. A data entrou no calendário nacional em julho de 1975, quando o então presidente do Senado Federal, José de Magalhães Pinto, promulgou a lei que institui o 3 de maio como Dia do Parlamento. “Aqui em Belo Horizonte, celebramos a importância do Parlamento e do compromisso coletivo em trabalhar pelo bem comum, aprovando ações que promovem o desenvolvimento e o bem-estar da cidade. A Câmara Municipal tem um papel essencial no fortalecimento da democracia, garantindo que a voz da população seja ouvida e respeitada”, afirma o presidente da Casa, Professor Juliano Lopes (Pode).
Se na década de 1820 o Legislativo era composto apenas pela elite política e cultural do Brasil, como magistrados, membros do clero, fazendeiros, senhores de engenho, altos funcionários e militares – todos homens, claro –, hoje, a situação mudou. O povo pode se sentir representado na diversidade de parlamentares, seja no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas ou nas Câmaras Municipais dos 5.569 municípios brasileiros. A atual composição da Câmara Municipal de BH, por exemplo, é a mais negra e feminina desde que os dados começaram a ser compilados. Dezessete vereadores se declaram pretos ou pardos (41,46% do total) e foram eleitas 12 mulheres (29,26% do total).
Busca constante pelo diálogo
Para Juliano Lopes, uma das marcas da atual Mesa Diretora é priorizar o diálogo aberto e respeitoso com todos os parlamentares, independentemente de suas filiações partidárias. Nesta gestão, a busca por fortalecer a relação institucional entre o Legislativo e o Executivo, promovendo uma atuação harmônica e colaborativa, também é constante. “Acreditamos que a diversidade de ideias enriquece o debate e consolida a democracia, construindo políticas públicas mais eficazes para a nossa cidade”, diz o presidente.
Meses de muito trabalho
Desde que os vereadores assumiram seus mandatos, no início deste ano, foram apresentados 218 projetos de lei, 582 pedidos de informação e 189 indicações ao Executivo (confira abaixo o balanço até o dia 28 de abril). Entre as 32 audiências públicas realizadas, diversas movimentaram a Casa. A pedido de Pablo Almeida (PL), motociclistas do transporte de passageiros via aplicativo, representantes de empresas e a Superintendência Regional do Trabalho se reuniram em fevereiro, depois da ameaça de suspensão do serviço. No mesmo mês, centenas de trabalhadores terceirizados da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte lotaram vários ambientes da sede do Legislativo Municipal, após requerimento de Iza Lourença (Psol) para debater as condições de trabalho da categoria. A Prefeitura de BH, que não havia mandado representantes para o encontro, enviou aos grevistas proposta com o objetivo de reabrir as negociações da campanha salarial de 2025, o que foi considerado uma vitória da mobilização.
- aprovaram 15 projetos de lei
- apresentaram 218 PLs
- realizaram 32 audiências públicas
- aprovaram 708 requerimentos de visitas técnicas
- apresentaram 582 pedidos de informação
- enviaram 189 indicações ao Executivo
- criaram 2 comissões especiais de estudo
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