CPI quer saber como está captação de água 60 dias após desastre ambiental
Colegiado fará balanço dos dois meses do rompimento da barragem em Brumadinho; sistemas Bela Fama e Morro Redondo podem estar em risco
Foto: Portal PBH
A CPI das Barragens da Câmara de BH fará audiência pública na próxima quarta-feira (27/3), às 18h, para realizar um balanço e ampliar o debate sobre os 60 dias do rompimento da Barragem do Córrego do Feijão, da Companhia Vale, em Brumadinho (MG), e os impactos do ocorrido sobre o abastecimento de água de Belo Horizonte. Durante o evento, serão discutidas as condições e o risco de rompimento de barragens de rejeitos de mineração no entorno da Capital, especialmente dos sistemas de captação de água Bela Fama (Nova Lima) e Morro Redondo (Rio Acima). O encontro será no Auditório da Congregação, da Faculdade de Direito e Ciências da UFMG, no 2° andar do Edifício Vilas Boas, localizado na Avenida João Pinheiro, n° 100, Centro.
Os vereadores Bella Gonçalves (Psol) e Edmar Branco (Avante), solicitantes da audiência, enumeraram que os convidados deverão abordar, especialmente: dados referentes às condições atuais da água e do abastecimento hídrico de Belo Horizonte; impacto gerado e potencial sobre os corpos d’água e o abastecimento, em decorrência do rompimento da barragem do Córrego do Feijão; situação atual das barragens do entorno de Belo Horizonte, especialmente em relação aos sistemas Bela Fama e Morro Redondo; providências que estão sendo tomadas para mitigação dos danos causados; prevenção de novos danos, apuração e responsabilização dos culpados.
Convidados
São esperados para a audiência representantes da Copasa; da Agência Nacional de Mineração (ANM); do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAOMA) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG); da Defensoria Pública de Minas Gerais; da Secretaria Municipal de Meio Ambiente; da Procuradoria-Geral do Município; do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN); do Centro Acadêmico Afonso Pena (CAAP), da Faculdade de Direito da UFMG; do Projeto Manuelzão; do Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela; do Fórum Franciscano; da Clínica de Direitos Humanos da Faculdade de Direito e Ciências do Estado da UFMG; e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas).
Superintendência de Comunicação Institucional