CPI DAS BARRAGENS

Vale prestará esclarecimentos à Câmara de BH em oitiva na terça-feira (30/7)

Também está agendada para 12 de agosto a oitiva do senador Carlos Viana. Trabalhos devem da CPI ser concluídos até 23 de agosto

sexta-feira, 26 Julho, 2019 - 15:30

Foto: Robert Leal / TJMG

Entrando na fase final dos trabalhos, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Barragens ouvirá, na próxima terça-feira (30/7), às 10h, no Plenário Camil Caram, representante da Companhia Vale do Rio Doce. Também foi aprovado requerimento de oitiva do Senador Carlos Viana, no dia 12 de agosto, às 9h30. Depois de mais de cinco meses de investigação, utilizando-se de oitivas, visitas técnicas e análises de documentos, os vereadores apresentarão relatório final até o dia 23 de agosto, contendo informações sobre as lacunas e problemas que contribuíram para o rompimento da barragem de rejeitos da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, e apontando soluções para garantir que o abastecimento de água da capital e da Região Metropolitana de Belo Horizonte não seja interrompido.

Dentre os órgãos e empresas já ouvidos pela comissão formada pela vereadora Bella Gonçalves (Psol) e pelos vereadores Edmar Branco (Avante), Gabriel (PHS), Irlan Melo (PR), Pedrão do Depósito (PPS) e Wesley Autoescola (PRP), estão: Copasa, Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Agência Nacional de Mineração (ANM), Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, CSN e Anglo Gold. Além das oitivas, que têm por objetivo sanar os questionamentos trazidos pela CPI, também foram realizadas visitas técnicas em barragens nos municípios de Nova Lima, Rio Acima, Ouro Preto e Itabirito, em Sistemas de Abastecimento da Copasa, e requeridos documentos para averiguação.

Instaurada no dia 20 de fevereiro deste ano, a CPI das Barragens também visa a construir um amplo debate sobre os crimes ambientais decorrentes da atividade minerária que comprometem não só a vida dos rios e de outros ecossistemas, assim como a saúde da população. “É inegável a responsabilidade da Câmara Municipal de Belo Horizonte para utilizar todos os meios possíveis, inclusive uma CPI, para apurar danos e possíveis impactos ao meio ambiente”, aponta requerimento que justifica a instituição da CPI.

Superintendência de Comunicação Institucional