Comissão vai reivindicar requalificação e reabertura de parque no Barreiro

Ausência de porteiros e jardineiros, falta de manutenção de banheiros, desativação de quadras esportivas e de espaço destinado à Educação foram problemas constatados pela Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana, em visita técnica ao Parque Ecológico Roberto Burle Marx, nesta sexta-feira (6/4). Após vistoriar o local, conhecido como Parque das Águas, interditado no final de janeiro, e averiguar as condições precárias em que se encontra, a Comissão cobrará da Secretaria Municipal de Saúde uma previsão quanto às data de reativação do parque.

Ao visitar, incialmente, a área de baixo do Parque das Águas, observou-se, quanto à segurança, que o espaço conta somente com dois guardas municipais, necessitando de no mínimo mais seis porteiros, em virtude da existência de três portarias. Sugerindo-se, ainda, a instalação de câmeras de monitoramento. Na parte de cima, onde localiza-se o Complexo Esportivo, encontram-se desativados três quadras, um campo de futebol, uma pista de caminhada e um espaço destinado a atividades educativas. Com falta de mão de obra para manutenção, apenas quatro capineiros e um jardineiro cuidam dos 176 mil m² do parque. Os banheiros precisam de reforma e a Academia da Cidade, que funcionava no local, foi transferida provisoriamente para o Centro de Saúde Barreiro de Cima.

Para o vereador Juliano Lopes, que requereu a visita, o parque, interditado pela Secretaria Municipal da Saúde em função da febre amarela, precisa, urgentemente, reabrir suas portas à população. Constatando pontos positivos na primeira área vistoriada, como limpeza e bom estado de conservação, Lopes verificou problemas na parte de cima do parque, como vários espaços desativados, portaria depredada e ausência de porteiros. A Comissão solicitará à Secretaria Municipal de Saúde um parecer sobre a data de reabertura do parque, para que a população volte a utilizá-lo.

Patrimônio histórico e ambiental

O Parque Ecológico Roberto Burle Marx foi fundado em 27 de dezembro de 1994, sendo fechado no dia 23 de janeiro deste ano. Dos anos 50 a meados da década de 80, o local funcionava como casa de descanso da prefeitura de Belo Horizonte.  Posteriormente, o espaço foi transformado em parque ecológico, graças a grande mobilização da  comunidade.

A Comissão foi recebida pela gerente dos parques das regionais Oeste e Barreiro / Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, Edanise Guimarães Reis, e pela gerente do Parque das Águas, Josiane Aparecida de Jesus.

Superintendência de Comunicação Institucional

[flickr-photoset:id=72157693551155581,size=s]