Acessibilidade em centros de saúde construídos por PPPs será questionada

A Comissão de Saúde e Saneamento vai debater, nesta quinta-feira (13/6), às 13h, no Plenário Camil Caram, a acessibilidade de unidades básicas de saúde de BH construídas por meio de parcerias público-privadas (PPPs). De acordo com o contrato com a Prefeitura, a acessibilidade deve estar presente quando da elaboração dos estudos de implantação e projetos para cada centro de saúde. Ainda conforme o contrato, todos os novos centros de saúde com dois ou mais pavimentos devem dispor de duas plataformas elevatórias, com vistas a garantir acessibilidade, conforto e segurança aos usuários; além de escadas em número, localização e dimensões suficientes para atender às normas de segurança contra incêndios. Segundo nota técnica produzida pela Divisão de Consultoria (Divcol), “os acessos de pessoas (pacientes, doadores, funcionários, alunos e público) devem possibilitar que os portadores de deficiência ambulatória possam adentrar ao prédio sem a ajuda de terceiros”. A audiência pública, solicitada por Loíde Gonçalves (MDB), vai destacar as unidades dos Bairros Campo Alegre e São Bernardo. O evento será transmitido ao vivo por meio do canal da CMBH no Youtube e a comunidade pode participar enviando dúvidas, perguntas ou sugestões por meio do formulário já disponível.

Os centros de saúde reconstruídos via PPPs possuem espaço físico padronizado, com dois pavimentos, acessos independentes, além de ambientes acolhedores e humanizados, em regra. São 17 consultórios para atendimentos gerais de saúde, incluindo odontológicos, salas de espera, triagem, procedimentos, curativo, coleta, vacina, higienização e multiuso, além de farmácia, zoonoses e setores administrativos. 

Para contribuir com os debates foram convidados os secretários municipais de Planejamento, Orçamento e Gestão, André Reis; de Governo, José Gomes Domingos; e de Saúde, Danilo Borges Matias; além do presidente da PBH Ativos S/A, Pedro Meneguetti.

Superintendência de Comunicação Institucional