Ações de enfrentamento à violência contra a mulher estarão em pauta na quinta (21)
Representantes do setor público, privado e movimentos sociais de BH vão trocar experiências a fim de aperfeiçoar práticas

Foro: George Campos / USP Imagens
No mês em que a Lei Maria da Penha completa 19 anos, a Comissão de Mulheres da Câmara de Belo Horizonte faz uma reunião com convidados para falar sobre as ações realizadas no enfrentamento à violência contra a mulher na capital. O encontro solicitado por Luiza Dulci (PT) está marcado para esta quinta-feira (21/8), às 9h30, no Plenário Helvécio Arantes. Segundo a parlamentar, o objetivo é promover a troca de informações entre os diferentes atores envolvidos na causa e fomentar um "processo continuado" de conhecimento das ações já realizadas no município. Os interessados podem acompanhar a reunião presencialmente ou de forma remota, por meio do portal ou canal da Câmara no Youtube.
Qualificação das ações
De acordo com o requerimento de Luiza Dulci, o objetivo da reunião é promover uma troca de informações entre instituições públicas e privada; do terceiro setor; e de movimentos e coletivos de luta, visando o "compartilhamento de práticas" que possam qualificar as ações de enfrentamento à violência de gênero. Ainda de acordo com o documento, a violência estrutural é uma prática que "assola a vida de mulheres brasileiras" e impede que o país atinja o "grau civilizatório almejado pela sociedade".
Segundo a vereadora, essas reuniões começaram em abril deste ano e a proposta é que elas sejam realizadas até o mês de novembro, configurando um "processo continuado" de conhecimento das ações que já existem no município.
“Nossa intenção é fortalecer essa rede de enfrentamento existente na cidade. e a Câmara Municipal precisa estar cada vez mais envolvida neste processo. Ao final do ano, vamos apresentar um conjunto de considerações e recomendações para o poder público com base nessas reuniões que têm sido de grande qualidade”, afirmou.
Para participar da reunião, foram convidados representantes do Instituto Mulheres Amadas; do Projeto Arquitetura na Periferia; do Projeto Para Elas, do Ambulatório da Faculdade de Medicina da UFMG; e do Centro Especializado de Atendimento à Mulher - Benvinda, da Prefeitura de Belo Horizonte.
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