Em pauta, mudança do Marco Zero de BH para a Igreja da Boa Viagem

A mudança do Marco Zero de Belo Horizonte do obelisco da Praça Sete para a Igreja da Boa Viagem será debatida em audiência pública pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana, na segunda-feira  (19/2), às 13h30, no Plenário Camil Caram. Autor do requerimento, Sérgio Fernando de Pinho Tavares (PL) afirmou que o Marco Zero de um município representa o seu ponto de origem e expressa, para além da importância do local propriamente dito, o valor simbólico de onde iniciou a municipalidade. “É, na verdade, mais que uma simples referência espacial, representa um reconhecimento histórico do local onde tudo começou”, explica. A população pode participar do debate enviando perguntas, dúvidas ou sugestões por meio do link já disponível no site. 

Segundo ele, estudos históricos apontam que o primeiro habitante de Belo Horizonte foi o fazendeiro Francisco Homem Del Rei que, vindo de Portugal por volta do ano de 1700, trouxe uma imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira dos navegantes portugueses.  

O parlamentar também é autor do PL 710/2023, que propõe o reconhecimento do ponto geográfico onde se encontra edificada a Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem como Marco Zero do Município. A proposição está conclusa em 1º turno e já pode ser incluída na pauta do Plenário para votação. A audiência pública busca trazer mais elementos para subsidiar a votação dos parlamentares.  

Foram convidados para participar do debate os secretários municipais de Governo; Castellar Modesto Guimarães; e de Política Urbana; João Antônio Fleury; além da presidente da Fundação Municipal de Cultura; Luciana Rocha Féres; e do diretor de Patrimônio; Carlos Henrique Bicalho;entre outros.

Superintendência de Comunicação Institucional