Comissão vai verificar, nesta quinta (26/8), condições do abrigo Granja de Freitas
Unidade acolhe famílias saídas de áreas de risco geológico e pessoas em situação de rua; políticas ofertadas também serão avaliadas
Foto: Google Maps
As condições do acolhimento institucional no Abrigo Granja de Freitas e a qualidade das políticas ofertadas às pessoas abrigadas ali serão tratadas em visita técnica da Comissão de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Defesa do Consumidor à unidade. A atividade está prevista para esta quinta-feira (26/8), às 14h. Requerida por Bella Gonçalves (Psol), a vistoria tem ponto de encontro marcado para o endereço do Abrigo, à Rua Dinis Dias, 145, no Bairro Granja de Freitas (região Leste).
Inaugurado na década de 1990, o Abrigo Granja de Freitas tem capacidade para acolher 102 famílias. São 82 vagas destinadas a pessoas vindas de áreas em risco geológico e 20 vagas para famílias em risco social. O serviço de acolhimento institucional realizado na unidade integra o Sistema Único de Assistência Social (Suas) da Prefeitura, e a Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania (Smasac) é a responsável por sua gestão. Dentro do serviço está preconizada a oferta de proteção social integral que garanta condições de estadia, convívio e endereço de referência para as famílias acolhidas.
Inspeção e obras
No ano passado, a unidade Granja de Freitas, junto de duas outras (Abrigo Pompéia e Casa Maria Maria), recebeu cerca de R$ 500 mil de investimentos da Prefeitura em obras. No Granja de Freitas, de acordo com a Prefeitura, foram realizados serviços para a troca do alambrado da quadra esportiva, alteamento do muro que cerca a unidade e novo planejamento da rede pluvial. As intervenções, executadas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), preveem ainda uma segunda etapa, onde serão realizadas adequações de acessibilidade.
As obras executas são também fruto de uma audiência de conciliação ocorrida após representação aberta na Promotoria de Defesa da Infância e Juventude. O processo que corre na vara cível é resultado de uma inspeção feita em 2017, pelo Ministério Público de MG, na unidade. Na ocasião, além das moradias utilizarem cobertura de telha de amianto (o que é proibido por Lei Estadual) foram verificados problemas na convivência, onde crianças e adolescentes estariam sendo expostos a cenas de brigas entre adultos, consumo de bebida alcoólica e uso de substâncias ilícitas. A representação em curso pede que seja disponibilizado às famílias o benefício do Bolsa Moradia.
Superintendência de Comunicação Institucional