Demanda reprimida de pacientes de hemodiálise por transporte sanitário em pauta
Pacientes recebem diferentes tipos de auxílio conforme estado de saúde. Falta de assistente social tem causado demora na triagem
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Foto: Pillar Pedreira/Agência Senado
A Comissão de Saúde e Saneamento realiza audiência pública nesta quinta-feira (7/12), às 13h, no Plenário Camil Caram, para discutir sobre a demanda reprimida de transporte sanitário para pacientes de hemodiálise e a viabilidade de inclusão de mais um assistente social nesse serviço. Solicitado por Reinaldo Gomes Preto Sacolão (MDB), o evento visa discutir os problemas enfrentados pelo novo protocolo de transporte sanitário oferecido pelo Município, e buscar soluções para que os pacientes em espera possam ser atendidos. O encontro também será transmitido ao vivo pelo canal da Câmara no Youtube. A população pode participar enviando perguntas, comentários e sugestões por meio deste formulário eletrônico.
Reinado Gomes, a pedido de cidadãos, visitou a sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para verificar como é feito o transporte sanitário de pacientes com hemodiálise. De acordo com o quadro clínico de cada paciente, é definida uma das modalidades de transporte: transporte público, carro alugado pela Prefeitura (com horário marcado para ida e volta), ou transporte pelo Samu (solicitado pelos hospitais que atendem ao SUS). Nesta modalidade, os pacientes são avaliados por três assistentes sociais do Samu em suas residências.
A falta de assistentes para avaliar esses pacientes, que têm estado de saúde mais frágil e fazem hemodiálise cerca de três vezes por dia, tem gerado uma espera de 90 a 180 dias, pois a fila de espera recebe, em média, dez pacientes por dia. Enquanto aguardam, muitos dependem de favores, enquanto outros acionam transporte por aplicativo, mesmo sem recursos para fazê-lo. O debate visa buscar soluções para os problemas elencados, como a contratação de mais uma assistente social.
Foram convidados para a reunião o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges Matias, o gerente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Transporte em Saúde (Samu) Roger Lage Alves, a presidente do Conselho Distrital de Saúde Norte, Mônica Maciel, e a representante da Gerência de Urgência, Raquel Felisardo Rosa.
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