CPI dos Favores Pessoais e Políticos na PBH encerra suas atividades

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Favores Pessoais e Políticos na PBH deliberou por encerrar suas atividades por perda de objeto nesta terça-feira (20/12). O encerramento ocorreu após decisão judicial ter permitido a retomada do andamento da CPI cujos trabalhos estavam suspensos por conta de liminar concedida em decorrência de mandado de segurança impetrado por Adalclever Lopes, que foi secretário de Governo na gestão do ex-prefeito Alexandre Kalil. O encerramento dos trabalhos, proposto pelo presidente da CPI, Ciro Pereira (PTB), foi aprovado por todos os vereadores presentes na reunião. Além de Ciro, votaram pelo encerramento Wilsinho da Tabu (PP), Marcos Crispim (PP) e Nikolas Ferreira (PL). Confira aqui os documentos e o resultado completo da reunião.

Histórico

A Comissão Parlamentar de Inquérito dos Favores Pessoais e Políticos na PBH foi requerida por 14 vereadores para investigar supostas irregularidades na atuação da Secretaria Municipal de Governo. O requerimento para constituição da CPI teve como objeto cinco denúncias, e a primeira reunião da comissão aconteceu em dezembro de 2021, mesmo mês em que a Câmara recebeu cópia de decisão liminar proferida pelo Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Municipal de Belo Horizonte suspendendo o andamento da comissão.

Já neste mês, cerca de um ano depois, decisão da Justiça permitiu a retomada dos trabalhos da CPI, os quais foram encerrados por decisão dos próprios membros da comissão por meio de votação ocorrida nesta terça-feira (20/12).

Além do presidente Ciro Pereira, foram membros efetivos da CPI Nikolas Ferreira, Flávia Borja (PP), Duda Salabert (PDT), Wilsinho da Tabu, Marcos Crispim e Álvaro Damião (União).

Superintendência de Comunicação Institucional