Dezoito centros de saúde da Região Noroeste serão vistoriados em maio
Requerimento aprovado busca esclarecimentos sobre lançamento de esgoto no Ribeirão Onça, no Bairro Novo Aarão Reis
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Vinte centros de saúde da capital serão vistoriados no mês de maio pela Comissão de Saúde e Saneamento de acordo com requerimentos aprovados nesta quarta-feira (27/04) pelos membros do colegiado. Dessas visitas técnicas, 18 acontecerão em unidades básicas de saúde localizadas na Região Noroeste da Capital. Há, ainda, previsão de serem contemplados com vistorias um centro de saúde da Regional Oeste e um do Barreiro. Os parlamentares também aprovaram requerimento para obtenção de informações a respeito do lançamento direto de esgoto no Ribeirão Onça quando da realização pela Copasa do processo de manutenção de uma caixa de transição localizada na Rua 50, no Bairro Novo Aarão Reis, Região Norte de Belo Horizonte. Confira aqui o resultado completo da reunião.
Centros de saúde
Os centros de saúde são a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). Neles, o cidadão pode ter acesso a ações de promoção, prevenção e tratamento relacionadas à saúde da mulher, da criança, saúde mental, planejamento familiar, pré-natal e cuidado de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Além disso, nessas unidades básicas é possível fazer curativos, tomar vacinas, receber medicação básica, obter encaminhamento para atendimentos com especialistas, entre outras ações. Para averiguar equipamentos, insumos, condições de funcionamento, corpo técnico e estrutura física desses importantes equipamentos de saúde pública, o vereador José Ferreira (PP) apresentou requerimentos para a realização de visitas técnicas a dezoito unidades localizadas na Regional Noroeste da Capital. A relação completa de endereços, datas e horários aprovados pela comissão pode ser acessada aqui.
Saúde nas Regionais Oeste e Barreiro
Também recebeu o aval da comissão a realização de visita técnica ao Centro de Saúde Waldomiro Lobo, localizado na Avenida Amazonas, 8889, Bairro Madre Gertrudes, Regional Oeste da Capital. Precariedade da estrutura, falta de remédios, demora no atendimento, ausência de profissionais e lotação estão entre os problemas que o requerente da visita técnica, Nikolas Ferreira (PL), afirma terem sido relatados por usuários da unidade de saúde. A vistoria está agendada para ocorrer no dia 6 de maio, às 10h30.
Já no dia 13 de maio, às 9h, será a vez de o Centro de Saúde Bairro das Indústrias, no Barreiro, receber a visita da Comissão de Saúde e Saneamento. De acordo com o requerente da visita técnica, vereador Irlan Melo (sem partido), o objetivo é averiguar as condições estruturais e de atendimento, bem como buscar informações sobre as necessidades desta unidade quanto aos insumos e recursos humanos imprescindíveis para a garantia do direito à saúde dos moradores da região.
Saneamento básico
A comissão aprovou também requerimento de informação destinado à Copasa, à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e à Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) com o objetivo de obter esclarecimentos sobre o lançamento direto de esgoto no Ribeirão Onça. O esgoto é lançado quando da realização do processo de manutenção da caixa de transição - chamada de extravasamento-, localizada na Rua 50, no Bairro Novo Aarão Reis, na região do Baixo Onça.
Com enorme potencial para lazer e turismo, o Ribeirão Onça tem cachoeiras, praias e ilhas. Contudo, conforme aponta Bella Gonçalves (Psol), autora do requerimento, “várias famílias que residem às suas margens estão permanentemente expostas a diversos riscos, causados pelas enchentes, pelo fluxo de esgoto e o acúmulo de lixo”. Sobre o lançamento de esgoto direto no leito do rio, a parlamentar quer saber se tal procedimento está previsto em algum contrato entre a Copasa e a Prefeitura de Belo Horizonte. Ela também questiona qual a quantidade de esgoto despejada no Ribeirão Onça durante a manutenção da caixa de transição localizada na Rua 50 e pergunta se foi exigido licenciamento ambiental para a adoção desse tipo de procedimento.
Por meio do requerimento é indagado ainda se existe alguma alternativa a ser adotada por parte da Copasa para o não lançamento de esgoto direto no leito do ribeirão .Bella Gonçalves questiona ainda o que é preciso para se chegar à coleta, interceptação e tratamento da totalidade do esgoto que hoje é lançado no ribeirão e qual é o prazo para que isso ocorra. A vereadora também quer saber o que a Copasa está fazendo para limpar o ribeirão, de modo que se possa nadar, pescar e brincar nele, conforme pleiteia a comunidade que mora em seu entorno. Já a Arsae-MG é questionada especificamente sobre qual seria a sua atuação na situação relatada.
Superintendência de Comunicação Institucional