Lote abandonado traz preocupação a moradores do Bairro Havaí

Dezessete mil. Este é o número de lotes vagos existentes em Belo Horizonte, segundo dados da Prefeitura. Por causa do abandono, muitos destes terrenos acabam se tornando locais de depósito irregular de lixo e entulho, causando prejuízos para a comunidade. Devido a reclamações de moradores relativas a terreno baldio localizado na Avenida Walter Amadeu Pace, na altura do número 199, no Bairro Havaí, Região Oeste da capital, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana realizará, nesta quinta-feira (24/3), às 11h, visita técnica ao local. Segundo a comunidade, a área, além do acúmulo de lixo, tem se tornado esconderijo de marginais. A visita foi requerida pelo vereador Wilsinho da Tabu (PP).

Conforme relatos dos moradores, o terreno que fica ao lado do Córrego do Cercadinho, encontra-se abandonado, com mato alto, favorecendo o aparecimento de animais peçonhentos, o descarte de carcaças de animais e o acúmulo de lixo, apresentando possíveis focos de dengue. Além disso, o espaço possui iluminação precária, servindo de esconderijo de malfeitores. 

Foram convidados para a visita Carlos Alexandre Fernandes, da Gerência Regional de Limpeza Urbana Oeste; Sylvio Ferreira Malta Neto, da Coordenadoria de Atendimento Regional Oeste; João Pedro Costa da Fonseca, da Gerência de Zoonoses Oeste; e Danielle Chaves Ribeiro, moradora da região.

Fiscalização e multas

Segundo informações da PBH, o Executivo promove a fiscalização de lotes vagos com o objetivo de evitar a deposição clandestina de materiais. De acordo com a Prefeitura, os proprietários têm a responsabilidade de manter os espaços fechados e limpos. Quem não cumprir a obrigação é notificado a providenciar a limpeza no prazo de 15 dias e caso não atenda, está sujeito à multa. Denúncias podem ser feitas pela internet, no Portal de Serviços da PBH.  

Superintendência de Comunicação Institucional