ORDEM DO DIA

Primeiro Plenário de agosto tem PL sobre serviço de remoção de animais mortos

Projeto de Álvaro Damião (DEM) teve uma emenda de Gabriel (sem partido) sobre divulgação do serviço em regionais 

sexta-feira, 30 Julho, 2021 - 17:00
Duas patas de animal sobre o asfalto, durante o dia

Foto: Pixabay

Um projeto de lei sobre a divulgação do serviço de remoção de animais mortos em vias públicas de Belo Horizonte está em pauta na primeira reunião do Plenário de agosto, que acontece nesta segunda-feira (2/8), às 14h30. Tramitando em 2º turno, a proposição é de autoria de Álvaro Damião (DEM) e torna obrigatória a divulgação no site da Prefeitura e em outros meios do Disque Limpeza, serviço que pode ser acionado pelo telefone 156. Emenda apresentada ao texto original pelo vereador Gabriel (sem partido) aprimora a redação do dispositivo que prevê a fixação de cartazes informativos nas regionais. O PL 102/2017 necessita da maioria dos membros (21 votos) da Câmara Municipal para ser aprovado, em votação nominal.  

“O objetivo é divulgar o serviço de remoção de animais mortos, pois ao se depararem com eles nas vias, os belo-horizontinos não sabem como proceder e às vezes acionam ONG’s, que estão sobrecarregadas com o resgate de animais vivos”, explica Damião na justificativa do texto. O autor ainda narra que o Disque Limpeza compreende “a coleta, varrição, capina, remoção de animais mortos, entulho e lotes vagos”. O serviço também informa sobre documentos encontrados pelos garis durante a limpeza de vias e logradouros públicos na capital mineira, mas seria pouco divulgado pelo Município. 

A proposição visa tornar o serviço de remoção de animais conhecido amplamente, uma vez que os corpos decompostos de animais trazem risco de acidentes para os automóveis e exalam mau cheiro, tornando-se um caso de saúde pública. Damião ainda acrescenta que os animais mortos nas vias podem chocar crianças que os avistam em alguns casos. 

Como acionar o serviço

A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) recolhe animais mortos nas vias de Belo Horizonte, vítimas, na maioria dos casos, de atropelamento. De acordo com a SLU, o serviço é importante para o bem-estar e para a saúde pública: no caso de animais que possuem alguma doença infecciosa, há riscos de ocorrer contaminação, tanto para a população quanto para outros animais que tiverem contato com o cadáver exposto na via, sem contar a poluição visual e o mau cheiro. Dados de 2018 mostram 652 animais recolhidos pela SLU, sendo 523 cães, 52 cavalos e 60 gatos. 

Animais de pequeno porte como cães, gatos, coelhos e aves que morrem em residências também podem ser disponibilizados para a coleta domiciliar, caso o proprietário queira. O animal deverá ser devidamente acondicionado em caixas de papelão, sacos plásticos, ou outro material semelhante, e disposto no passeio da residência no dia e horário da coleta domiciliar. 

A SLU recolhe qualquer tipo de animal de grande e de pequeno porte morto nas vias. A remoção de animais mortos nas vias de Belo Horizonte pode ser solicitada pelo telefone 156 ou pela internet.

Superintendência de Comunicação Institucional