Comissão de Educação visita escolas para verificar segurança sanitária na reabertura

Com o objetivo de verificar se os protocolos de segurança para retorno às aulas estão sendo cumpridos de forma eficiente, a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo vai realizar uma série de vistorias em unidades educacionais do município nos próximos dias. O colegiado já visitou outras escolas nos primeiros meses do ano e retoma a fiscalização, diante da possibilidade de reabertura integral para aulas presenciais. Nesta semana, entre os dias 20 e 21 (terça-feira e quarta-feira), os parlamentares visitam cinco escolas municipais na região Nordeste da capital.

No requerimento, assinado pelas vereadoras Duda Salabert (PDT), Marcela Trópia (Novo) e Professora Marli (PP), junto aos vereadores Rubão (PP) e Wilsinho da Tabu (PP), os parlamentares lembram que já ocorreu o retorno parcial das atividades escolares de forma presencial e destacam que, com a melhora nos índices de contaminação da covid-19, o próximo passo é promover o retorno integral dessas atividades. A proposta é reduzir as possibilidades de contágio pelos estudantes e profissionais, assegurando que as melhores condições de segurança estejam sendo cumpridas. 

Nesta terça-feira (20/7) estão marcadas visitas técnicas a três unidades: às 9h, será vistoriada a Emei Santa Cruz (Rua Floricena Faria Fraga, 241, Santa Cruz); às 10h, a E.M. Anísio Teixeira (Rua Bolívar, 10, União) e, às 11h, a E.M. Américo Renê Gianetti (Rua Jundiaí, 557, Concórdia).

Na quarta-feira (21/7), os parlamentares vão vistoriar, às 10h, a E.M. França Júnior (Rua Circular, 335, São Gabriel) e, às 11h, a E.M. Maria Assunção de Marco (Rua Ana Horta, 98, Goiânia).

Grupo de Estudo

O Grupo de Trabalho (GT) da Comissão de Educação foi criado com o objetivo de fiscalizar e avaliar a situação das escolas da rede pública e conveniada quanto à implementação do protocolo de funcionamento para o retorno às aulas presenciais. No último mês de junho, o GT apresentou para os vereadores a primeira etapa do estudo, que apontou não haver condições estruturais, tampouco recursos humanos suficientes, para o cumprimento das normas sanitárias. O estudo indicou que há pouca ou nenhuma interlocução entre o poder público e a comunidade escolar em mais da metade das unidades pesquisadas e incluiu uma série de recomendações para garantir a segurança de alunos, famílias e trabalhadores do setor.

Em Belo Horizonte, o retorno às aulas presenciais foi autorizado para alunos da Educação Infantil e para os estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, porém, em dias alternados. Alunos do 6º ao 9º ano devem retornar em agosto, também em dias alternados. Ainda não há previsão para retorno em tempo integral. 

Superintendência de Comunicação Institucional