Pedro Patrus assume mandato após renúncia de Sônia Lansky da Coletiva

Dar continuidade às pautas anteriormente trabalhadas como direitos humanos, população em situação de rua e economia solidária, e avaliar outras lutas trazidas pelo mandado da sua antecessora. Este foi o tom da fala de Pedro Patrus (PT) ao assumir nesta segunda-feira (29/3) o cargo de vereador, vago em razão de renúncia da vereadora Sônia Lansky da Coletiva. Primeiro suplente do Partido dos Trabalhadores na eleição realizada em novembro de 2020, Patrus teve sua convocação publicada no Diário Oficial do Município, no último dia 26 de março. A cerimônia que foi breve e restrita, em função da observância das normas sanitárias, contou com a presença dos familiares do parlamentar, dentre eles, seu pai, o ex-ministro Patrus Ananias, e ainda a presidente da Casa, vereadora Nely Aquino (Pode) e o secretário-geral, Cláudio do Mundo Novo (PSD).

História e defesas

Graduado em História e mestre em Ciências Sociais, Pedro Patrus teve como pilares nos mandatos anteriores a defesa dos direitos humanos e de políticas de assistência social. Na eleição de 2020 somou 4.268 votos, não alcançando, entretanto, uma cadeira no Legislativo Municipal. Desde fevereiro desse ano, atuava como assessor parlamentar do deputado estadual André Quintão, líder da oposição na Assembleia de Minas.

No seu retorno ao Legislativo, Patrus confirmou a continuidade dos trabalhos a partir de pautas que permeiam sua trajetória pessoal como as questões dos direitos humanos, da população em situação de rua, da economia solidária, dos direitos para a população LGBTI, do funcionalismo público e das políticas de assistência social. “Estas pautas fazem parte da minha história política e de vida em Belo Horizonte. Elas continuam. São temas importantes para a cidade e não tenho dúvida, são pautas convergentes com a vereadora Sônia Lansky, que é minha companheira de partido, uma militante, uma pessoa importante para a cidade”, declarou.

Leonina Lenor e covid-19

Segundo Pedro Patrus, todos os integrantes da ColetivA (movimento que compartilhava de maneira informal o mandato da ex-vereadora Sônia Lansky) terão em seu gabinete uma referência, pois têm pautas essenciais para a cidade. Perguntado especificamente sobre a questão da abertura da Maternidade Leonina Leonor, unidade prevista para ser inaugurada em 2009, e uma das defesas que vinha sendo feita pela ex-vereadora junto ao Executivo Municipal, Patrus afirmou necessitar de mais informações para poder estabelecer uma posição. “Vou conversar com a Sônia. Preciso saber mais sobre como está a questão da maternidade lá em Venda Nova. Com certeza é algo importante para a nossa cidade e estará no nosso mandato”, completou.

Outra área que a ex-vereadora vinha se dedicando e que Patrus confirmou dar continuidade é a da saúde. Membro titular na Comissão Especial de Estudo – Enfrentamento à Covid-19, Sônia Lansky já tinha proposto a criação de uma Frente de para o Enfrentamento à Pandemia na cidade. Para Patrus, a questão é essencial. “Vivemos a maior crise sanitária da história e temos um governo federal e estadual completamente omissos no combate à pandemia. Temos pessoas morrendo, pessoas desempregadas e uma crise social decorrente desta pandemia”, afirmou o parlamentar, que ainda lembrou a dificuldade da vacinação lenta.

Comissões

Além de titular da Comissão Especial de Estudo – Enfrentamento à Covid-19, a ex-vereadora era membro da Comissão de Orçamento e Finanças Públicas e suplente na Comissão de Saúde e Saneamento. Patrus assmirá o lugar de Sônia nessas comissões. 

Superintendência de Comunicação Institucional