Parlamentares retomam debate sobre obras do BRT
Vereadores protestaram contra a lentidão das obras de mobilidade
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Vereadores em reunião no Plenário Amynthas de Barros
Em reunião plenária realizada na tarde de sexta-feira (15/2), vereadores apontaram para a lentidão das obras de mobilidade urbana previstas para a capital. Parlamentares levantaram também o debate sobre a terceirização no serviço público, cobraram maior fiscalização da Prefeitura na construção civil e melhorias no atendimento de urgência e emergência no serviço público de saúde. Sem projetos em pauta para apreciação, os vereadores retomaram a discussão sobre os impactos do carnaval e parabenizaram os blocos pela mobilização e a Polícia Militar pelo atendimento oferecido.
Adriano Ventura (PT) aproveitou seus 15 minutos na tribuna para registrar a "inoperância dos gestores da Prefeitura responsáveis pela implantação do BRT, o sofrimento da população com a lentidão das obras e a aparente ineficiência dos projetos para a real melhoria no transporte público e fluxo de veículos". O vereador destacou problemas recorrentes no entorno da Av. Cristiano Machado (regiões Leste e Nordeste da capital), como alagamentos e precariedade de viadutos, e o descompasso do projeto do BRT, que não prevê solução para esses problemas. Pelo contrário, de acordo com o vereador, prevê um grande prejuízo para os pedestres, uma vez que serão suprimidas as passarelas sobre a avenida construídas por demanda direta da população.
Em sintonia com o discurso, o vereador Gilson Reis (PCdoB) questionou a necessidade de um aditivo ao orçamento previsto inicialmente e a possível contratação de um novo empréstimo pela Prefeitura para conseguir concluir a obra. Os vereadores cobraram também maior coerência com as demandas da população na elaboração dos projetos de ampliação do metrô e maior agilidade na implantação. Diante dos depoimentos, o líder de Governo na Casa, vereador Preto (DEM), cobrou que o governo federal repasse ao município os recursos necessários para as obras.
Terceirização
Preto (DEM) apontou para a "irresponsabilidade da empresa licitada" para prestar o serviço de vigilância da Câmara Municipal. Ela está atrasada com os pagamentos dos funcionários há 15 dias e afirmou que não irá efetivá-los. O presidente da Casa, vereador Léo Burguês de Castro (PSDB), garantiu que o contrato com essa empresa já foi encerrado e que a Câmara irá fazer o pagamento aos vigilantes.
Saúde e segurança
Bim da Ambulância (PTN) cobrou da Prefeitura mais atenção para o atendimento de urgência e emergência na cidade, destacando que os acidentes no Anel Rodoviário aumentaram de 40 a 50% neste carnaval, em relação ao ano passado. O vereador apontou para a falta de unidades móveis e, ainda, para a demora no atendimento nos hospitais e UPAs, após a chegada das ambulâncias, destacando que o tempo de espera chega a sete horas.
Em relação à segurança, o Delegado Edson Moreira (PTN) cobrou maior fiscalização da Prefeitura sobre a construção e manutenção de edificações, e o vereador Vilmo Gomes (PTdoB) apoiou a atuação da Polícia Militar durante o carnaval no bairro Santa Tereza. Ainda sobre o carnaval, Arnaldo Godoy (PT) aproveitou para parabenizar os blocos de rua e os jovens do movimento Praia da Estação, por sua mobilização pela ocupação do espaço público urbano.
Superintendência de Comunicação Institucional