Ensino para alunos com deficiência e doenças raras em debate na quarta

A formação permanente e a qualificação dos educadores de Belo Horizonte para o atendimento de estudantes com deficiência ou doenças raras estarão em debate em audiência pública da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, na quarta-feira (29/3), às 9h30, no Plenário Camil Caram. Solicitado pela vereadora Professora Marli (PP), o encontro vai tratar das perspectivas de implementação de linhas de pesquisa sobre o assunto em mestrados profissionais de instituições de ensino superior de Belo Horizonte. A reunião, que é aberta à participação popular, pode ser acompanhada presencialmente ou online, pelo site ou canal da Câmara no Youtube. Interessados em enviar, antecipadamente, perguntas, comentários e sugestões sobre o tema podem fazê-lo neste link.  

Como lembra Professora Marli, a rede municipal de educação conta com cerca de seis mil estudantes com deficiência, desde o ensino infantil até a educação de jovens e adultos (EJA). Diante desse quadro, a criação dessas linhas pesquisa nos programa de pós-graduação do campo da pedagogia contribuiria para estimular a formação continuada dos educadores, qualificando-os a lidar, no dia a dia do ambiente escolar, com alunos com deficiência ou acometidos por doenças raras. Segundo o Ministério da Saúde, enquadram-se nessa categoria aquelas enfermidades caracterizadas por afetar um número reduzido de indivíduos: até 65 pessoas a cada 100 mil habitantes. Hoje, existem cerca de 7 mil doenças raras catalogadas, 80% delas de origem genética. 

Foram convidados para a audiência, entre outros, a diretora da Faculdade de Educação da UFMG, Andrea Moreno, e a diretora da Faculdade de Educação da UEMG, Maria de Lourdes Teixeira, bem como a secretária municipal de Educação, Ângela Dalben, e o subsecretário de Articulação da Política Pedagógica, Marcos Evangelista Lopes.  

Superintendência de Comunicação Institucional