Câmara volta a debater segurança de usuários de bicicletas e patinetes em BH
Audiência vai discutir com poder público e empresas de aplicativos alternativas como oferta de equipamentos de proteção
Foto: CMBH
Qual o nível de segurança de usuários de bicicletas e patinetes na Capital e o que fazer para ampliá-lo? A pergunta passou a fazer parte de debates entre moradores de Belo Horizonte com mais intensidade após acidente, ocorrido no dia 7 de setembro, que culminou na morte de um engenheiro de 43 anos. O engenheiro estava utilizando uma patinete, alugada por meio de um dos aplicativos que disponibilizam o serviço em BH, quando caiu e bateu a cabeça em um bloco de concreto que faz a separação da ciclovia da Avenida Paraná. O assunto é tema de audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, que acontecerá nesta quinta-feira (26/9), às 13h30, no Plenário Helvécio Arantes. O debate foi solicitado pelo vereador Jorge Santos (Republicanos), autor do Projeto de Lei 764/2019, “sobre a disponibilização de capacete pelas empresas prestadoras de serviços de aluguel de bicicletas, patinetes e similares elétricos no Município de Belo Horizonte.”
O tema já foi discutido pela Câmara de BH em função do Projeto de Lei 575/2018 que, após aprovado pelo Legislativo, foi totalmente vetado pelo prefeito Alexandre Kalil no dia 1º de agosto. O veto foi mantido pelos vereadores em votação ocorrida no dia 3 deste mês.
Foram convidados para participar da audiência representantes das empresas de aplicativos Yellow Soluções de Mobilidade e Grin Scooters, além da secretária Municipal de Política Urbana, Maria Caldas e do diretor-presidente da BHTrans, Célio Bouzada.
Outra audiência
Em julho deste ano, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário realizou audiência pública sobre o tema, com a presença de representantes das empresas de aplicativos, mas sem a participação da Prefeitura.
Durante a audiência, o representante do BH em Ciclo, associação sem fins lucrativos formada por pessoas que defendem o direito de transitar pelas vias da capital de bicicleta, Marcos Gomes, disse que a quantidade de ciclistas vem aumentando em Belo Horizonte. “O Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), fez pesquisa que mostra que de 2016 para 2017 houve aumento de 13% do número de ciclistas na cidade. Enquanto isso, o IDCiclo, estudo que estamos fazendo e deve ficar pronto em outubro deste ano, mostra que a situação das ciclovias é assustadora na capital”, avaliou.
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