Moradores pedem a união de forças contra a violência no Bairro Universitário

A Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor realizou, nesta sexta-feira (12/5), audiência pública no Bairro Universitário, na Pampulha, para discutir a segurança pública na região. Os constantes casos de roubos e assaltos motivaram moradores e comerciantes a cobrarem ações efetivas das forças policiais, prefeitura e parlamentares no combate aos delitos. O requerimento para a reunião foi de autoria do vereador Doorgal Andrada (PSD).

Moradores, lojistas e pessoas que circulam na região relataram ocorrências de assaltos a pedestres, residências e pontos comerciais, além de roubos de veículos e depredação do patrimônio público. Por causa do medo, moradores da região acham arriscado andar pelas ruas. “As pessoas estão assustadas com os recentes casos de roubos e assaltos que têm acontecido diariamente em toda a região, até mesmo em plena luz do dia”, desabafou a moradora Elizabeth Pereira Teixeira. O técnico superior de saúde, Thiago Ferraz, reivindicou “uma presença mais firme e contínua dos policiais militares e da Guarda Civil, ao invés de apenas atuarem com o patrulhamento preventivo, como vem acontecendo”.

Segundo o representante da 16ª CIA do 13º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), major Edgar Antônio de Souza, o problema da impunidade em relação aos bandidos é um sério agravante. “Uma mudança da legislação de execução penal é de suma importância, é urgente”. Outra solução levantada pelo militar foi a criação de lideranças de redes comunitárias, que possibilitam a troca de informações por aplicativos de celulares. “Dentro do aspecto da prevenção, este instrumento é essencial, uma vez que a máxima da PM é a de não deixar o crime acontecer”, afirmou Souza. O militar também garantiu aos moradores que as medidas já estão sendo tomadas, como por exemplo, a ronda da Base Comunitária Móvel, que está executando um patrulhamento constante nos locais onde têm maior incidência de delitos.