AUDIÊNCIA PÚBLICA

Impactos do possível fim da jornada 6X1 serão debatidos nesta quarta (4/12)

Objetivo é discutir como as alterações impactariam a vida dos trabalhadores e os serviços públicos e privados em BH

terça-feira, 3 Dezembro, 2024 - 11:00
Manifestante mostra cartaz com os dizeres: "Trabalhar para viver e não viver para trabalhar"

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A jornada de trabalho 6x1 e os seus efeitos na cidade de Belo Horizonte serão debatidos na Comissão de Administração Pública na tarde desta quarta-feira (4/12), às 13h30, no Plenário Camil Caram. Solicitado por Iza Lourença (Psol), o debate tem ainda o objetivo de refletir sobre como as possíveis alterações impactariam a vida dos trabalhadores. “É necessário que esta Casa se antecipe no debate das repercussões que podem afetar a cidade e os serviços públicos”, afirma a parlamentar. O encontro reunirá representantes da Prefeitura, de sindicatos e de universidades. Qualquer cidadão interessado no assunto também pode participar de forma presencial ou acompanhar a reunião ao vivo pelo canal da Câmara no YouTube.

Debate nas ruas

O fim da jornada de seis dias de trabalho para um dia de descanso (6x1) ganhou a atenção no país recentemente, a partir da busca da deputada federal Érica Hilton (Psol-SP) por reunir assinaturas para apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o assunto. A proposta da parlamentar estabelece a duração do trabalho de até, no máximo, oito horas diárias e 36 semanais, com jornada de quatro dias por semana e três de descanso.

Em BH, uma manifestação convocada para o último dia 15 de novembro reuniu centenas de pessoas na Praça Sete, no centro, que com faixas e cartazes pediram o fim da jornada 6x1.

Convidados

Para o debate desta quarta-feira, estão previstas as participações de Gustavo Seferian, professor do Departamento de Direito do Trabalho da UFMG, e de representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-REDE/BH); do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de BH (Sindibel); do Sindicato dos Comerciários de BH; do Sindicato dos Empregados em Edifícios e Condomínios, em Empresas de Prestação de Serviços em Asseio, Conservação, Higienização, Desinsetização, Portaria, Vigia (Sindeac); do Sindicato dos Trabalhadores Ativos e Aposentados em Empresas de Assessoramento, Pesquisas, Perícias, Informações e Agentes Autônomos (Sintappi) e do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT). Também foi convidado um representante da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão. 

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