Relatório final da investigação sobre limpeza da lagoa será votado nesta terça
Relator sugere o indiciamento de políticos e servidores que tomaram decisões ineficazes para a limpeza da lagoa
Foto: Cláudio Rabelo/CMBH
Após 15 reuniões, dezenas de requerimentos encaminhados, 11 visitas técnicas e 11 oitivas, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) - Pampulha, será encerrada nesta terça-feira (2/7), com votação do relatório final. O documento, que tem mais de 650 páginas, será apresentado e votado pelos vereadores, a partir das 9h30, no Plenário Helvécio Arantes. Ao longo de seis meses de trabalhos, a CPI concluiu que um ciclo vicioso pode ter se instalado no processo de contratação de empresas que não atingiram os objetos dos contratos. O relatório final sugere o indiciamento de políticos e servidores que tomaram decisões ineficazes para a limpeza da lagoa. Nos últimos 20 anos, segundo apurações dos vereadores, foi gasto R$ 1,4 bilhão. Acesse aqui o documento que será votado.
“Diante de tudo que aconteceu na apreciação daquele primeiro relatório que nem chegou a ser votado, onde a Prefeitura de BH passou por cima de tudo e de todos, queremos que esta CPI seja um marco para que as autoridades repensem suas atitudes quando forem atuar na Lagoa da Pampulha”, afirma o relator da CPI Braulio Lara (Novo).
O presidente da CPI, Sérgio Fernando de Pinho Tavares (MDB), relembra os caminhos percorridos pela Comissão Parlamentar de Inquérito. “Ouvimos servidores públicos e visitamos todos os córregos que desaguam na Lagoa da Pampulha. Constatamos a chegada da poluição e atestamos que a ETAF (Estação de Tratamento de Águas Fluviais da Pampulha), que fica no final dos Córregos Ressaca e Sarandi, faz um excelente trabalho na despoluição das águas. Precisamos ampliar estes equipamentos para os outros córregos”, indica.
Superintendência de Comunicação Institucional