Reunião vai questionar uso de material impróprio para cirurgia de animais
Abraçadeira de nylon, usada na cirurgia de castração de animais, além de causar desconforto, pode levar a óbito
Foto: Claudio Rabelo /CMBH
O uso de abraçadeira de nylon na realização de procedimento cirúrgico veterinário será debatido em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana nesta segunda-feira (20/5), às 13h, no Plenário Camil Caram. Autora do requerimento, Janaína Cardoso (União) justificou a necessidade de debater o tema tendo em vista risco à saúde e à vida dos animais Segundo ela, é alto o índice de óbitos provocados pelo uso de abraçadeiras de nylon nas cirurgias de castração de cães e gatos realizadas pela Prefeitura de BH.
Por meio de pedido de informação, a vereadora tomou conhecimento de que o material usado pela PBH custa em média R$0,10. Ela argumenta que o produto não é próprio para uso cirúrgico e que há no mercado material com esta finalidade a um custo que pode variar entre R$2,80 e R$5,00. Janaína Cardoso é autora do PL 816/2023, que está tramitando na Casa em 2º turno e proíbe o uso de abraçadeira de nylon na realização de procedimento cirúrgico veterinário. A matéria sujeita o infrator às sanções de advertência, multa a ser fixada em regulamento – dobrada em caso de reincidência – e até suspensão ou cassação do alvará do estabelecimento.
Foram convidados para participar do debate os secretários municipais de Saúde e de Meio Ambiente, Danilo Borges Matias e Gelson Antônio Leite, respectivamente; o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de MG, Bruno Divino Rocha; o diretor-geral da Zoonoses PBH, Eduardo Gusmão; além da gerente do Centro de Controle e de Zoonoses PBH, Silvana Tecles Brandão; e da gerente de Esterilização de Animais da SMSA, Aline Bezerra.
Superintendente de Comunicação Institucional