VISITA TÉCNICA

Comissão vai verificar falta de escoamento da água da chuva no Conjunto Taquaril

Obra de drenagem no BH Cidadania pode ter entupido as manilhas e causado o problema

quinta-feira, 4 Março, 2021 - 18:00
Galeria para captação da água da chuva

Foto: Karoline Barreto / CMBH

Um volume de chuva acima da média registrada para o período e a falta de drenagem adequada para a água pluvial  trouxeram transtornos para a população do Bairro Conjunto Taquaril. Com o objetivo de verificar a demanda da comunidade, a Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana vai vistoriar às 9h30, de segunda-feira (8/3), as galerias na Rua Joaquim Teixeira dos Anjos que, de acordo com os moradores, estão obstruídas. A vereadora Professora Marli (PP), que solicitou a visita, pretende esclarecer se diminuição da vazão pluvial nessa rua foi ocasionada pelo entupimento de galerias. 

Ainda segundo os moradores, o entupimento das manilhas, com a respectiva redução da capacidade de drenagem, pode ter sido causado por uma obra no tardoz da cortina, ou seja, na parte posterior da contenção, realizada no BH Cidadania Taquaril, localizado a 500m de distância. A população está preocupada com a questão dos alagamentos e dos riscos de desmoronamento gerados pela falta de drenagem da água da chuva. 

Foram convidados para participar da visita técnica o superintendente de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Henrique Castilho; o subsecretário de Planejamento Urbano, José Júlio Rodrigues Vieira, e o superintendente de Limpeza Urbana (SLU), Genedempsey Bicalho Cruz.

Localizado na Região Leste, entre os Bairros Alto Vera Cruz e Granja de Freitas e a divisa com o Município de Sabará, o Conjunto Taquaril é o segundo aglomerado mais populoso de Belo Horizonte. O adensamento populacional em áreas suscetíveis a inundação e a falta de políticas públicas na área ambiental prejudicam a absorção da água da chuva no solo.  Após a ocupação inicial, em 1981, a área do Conjunto Taquaril cresceu desordenadamente. A falta de planejamento urbanístico acarretou ocupações em áreas verdes, de preservação ambiental e margens de córregos. Também foram ocupados terrenos de altíssima declividade e outros considerados áreas de risco geológico eminente. O problema é agravado pelo solo suscetível aos deslizamentos. 

Superintendência de Comunicação Institucional