Qualidade do serviço é discutida em audiência pública
Demora no atendimento e manutenção de ambulâncias foram alguns dos problemas apontados em audiência pública nesta terça-feira (9/8) na Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor, que discutiu o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Belo Horizonte.
Demora no atendimento e manutenção de ambulâncias foram alguns dos problemas apontados em audiência pública nesta terça-feira (9/8) na Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor, que discutiu o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Belo Horizonte.
“Precisamos acertar o discurso com a prática. O SAMU é essencial para a cidade, mas precisa de melhorias. A audiência serviu para conhecermos melhor o trabalho realizado”, enfatizou a vereadora Silvia Helena (PPS), que solicitou a reunião.
Segundo Paula Martins, gerente dos Serviços de Urgência e Emergência de Belo Horizonte, o call center do serviço passará por uma requalificação para uma melhor triagem nas ligações, o que pode diminuir o tempo de resposta do SAMU. Segundo a gerente, o SAMU também deve ampliar o número de ambulâncias, melhorando o atendimento aos belo-horizontinos.
O vereador Marcio Almeida (PRP) destacou que não foi detectada nenhuma irregularidade na visita da Comissão de Saúde e Saneamento à garagem da Trade Serviços, empresa que fornece ao SAMU motoristas e manutenção de ambulâncias, e apontou o trânsito como maior obstáculo aos atendimentos do SAMU.
A presidente da Comissão, Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), disponibilizou seu gabinete e a Comissão para receber reclamações que não tenham sido atendidas na audiência.
Projetos de lei
Durante a reunião, também foram aprovados na Comissão os pareceres favoráveis aos seguintes projetos de lei: 1.551/11, de Prof. Elias Murad (PSDB), que proíbe a venda de cigarros "picados" na capital; 1.614/11, de Paulinho Motorista (PSL), que autoriza parcerias público-privadas para implantação de internet, TV a cabo e tecnologias congêneres nos aglomerados, vilas e favelas do município; e 1.689/11, de Pablo César Pablito, que prevê a reserva de no mínimo 10% dos imóveis construídos como habitação popular pelo município a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.
Superintendência de Comunicação Institucional