Doação de medula óssea ganha destaque na comissão
Tramitação de PL que trata da oferta de canudos produzidos com material que não prejudique o meio ambiente avança
Foto: Karoline Barreto / CMBH
Uma campanha para captação de doadores de medula óssea ganhou espaço na reunião da Comissão de Saúde e Saneamento realizada nesta quarta-feira (15/05), na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Os vereadores também analisaram quatro emendas ao PL 557/2018, que obriga restaurantes, bares, lanchonetes e similares a fornecerem a seus clientes e consumidores canudos de material biodegradável, reciclável e/ou reutilizável.
A campanha – “Ser um herói está no sangue” – é uma iniciativa de alunos de biomedicina da Una Barreiro com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância e a necessidade da doação. A estudante Eliane Souza explica que a possibilidade de compatibilidade entre doadores é de uma em cem mil, quando não existe parentesco. “Daí a importância de se ampliar o número de doadores”.
Para se tornar um doador é preciso se cadastrar no Hemominas, ter entre 18 e 55 anos e boa saúde, apresentar documento oficial com foto e colher uma amostra de sangue. Os dados são incluídos no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) e serão cruzados com os de pacientes que aguardam um doador para os testes de compatibilidade.
Segundo Eliane Souza, o Brasil tem 4 milhões de doadores cadastrados e é o terceiro no ranking mundial, só sendo superado pela Alemanha, com 7,9 milhões de doadores, e pelos Estados Unidos, com 6,2 milhões de pessoas cadastradas. Esses bancos de doadores integram um banco mundial, que possibilita o intercâmbio de medulas ósseas entre países.
Canudos biodegradáveis
Foram apreciadas, em segundo turno, quatro emendas ao Projeto de Lei 557/2018, do vereador Jorge Santos (PRB), que obriga restaurantes, bares, lanchonetes e similares a fornecerem a seus clientes e consumidores canudos de material biodegradável, reciclável e/ou reutilizável, individual e hermeticamente embalados com material semelhante. Três das emendas receberam parecer favorável. Uma delas, que suprime a obrigatoriedade de a embalagem ser produzida com material semelhante ao do canudo, recebeu parecer pela rejeição. De acordo com o relator, Catatau do Povo (PHS), se as embalagens forem produzidas com material diverso daquele utilizado na produção do canudo, como plástico, por exemplo, o dano ao meio ambiente não será cessado. O PL 557/2018 segue para análise da Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana.
Confira aqui o reultado completo da reunião.
Assita ao vídeo da reunião na íntegra.
Superintendência de Comunicação Institucional