Janeiro na Câmara

Oficina de introdução à cerâmica estimula criatividade dos participantes

Alunos se inteiraram de técnicas e ferramentas básicas para a atividade e produziram de 15 a 20 peças decorativas ou utilitárias

sexta-feira, 19 Janeiro, 2024 - 16:30
Mãos femininas modelam cerâmica com espátula.

Foto Tatiana Francisca/CMBH

Pratos e vasos de cerâmica são utensílios utilizados pela humanidade há cerca de dez mil anos, e apresentam atrativos tanto como objetos decorativos e utilitários quanto em sua confecção. Com o objetivo e introduzir interessados na arte de moldar e assar a argila, a Câmara Municipal de Belo Horizonte ofereceu nesta sexta-feira (19/1) a Oficina de Introdução à Cerâmica, realizada na área externa do Restaurante Popular. Voltada para o público adulto, a atividade faz parte da Programação Especial de férias da CMBH e foi facilitada pela servidora efetiva Priscila Muniz, formada em Belas Artes pela Escola Guignard e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Introdução e fundamentos da cerâmica, técnicas de modelagem escultura, abertura de placa e técnicas como esmaltação e engobe foram alguns dos tópicos abordados na oficina. Equipamentos como rolo, argila, estecas e água foram disponibilizados para que os alunos soltassem sua criatividade. Durante a aula, Priscila Muniz disse que a argila modelada deve ser colocada para secar por cerca de 15 dias a um mês, conforme o clima, além de ir duas vezes ao forno para se tornar cerâmica. Ela explicou que o forno utilizado para esse fim deve atingir temperaturas como 900oC, na primeira queirma, e 1.300oC, o que impossibilita que a queima seja feita em casa, em um forno comum. 

Muniz auxiliou os participantes, que produziram de 15 a 20 peças, e deu dicas de preço da argila e locais onde é possível fazer a queima das peças confeccionadas, pagando por quilo. Daniel Carlos de Sá Santos, auxiliar administrativo da Seção de Apoio Operacional e Protocolo (Secaop), produziu copo, vasilha e bandeja. “Achei bem interessante pela oportunidade de fazer uma coisa nova. A atividade desperta nossa criatividade”, comentou. Augusta de Oliveira, que nunca lidou com a cerâmica, mas já trabalhou com velas artesanais e papel marché, começou a produzir um pequeno presépio. “Estou gostando demais. Parece uma terapia, a gente volta a ser criança”, disse. 

A facilitadora avaliou a atividade positivamente; “O que me atrai na cerâmica é a possibilidade de criação e o contato com a argila, o que permite criar formas abstratas e utilitárias em alta hoje em dia, além de ser fonte de renda para algumas pessoas. Durante a oficina, muita gente relembrou a infância, pois o contato com o barro é bem relaxante. Os alunos produziram muitas peças ótimas”.

Oficina desenhos de Guignard

Outra atividade prevista é a Oficina Colorindo Guignard, agendada para 25 de janeiro (quinta), das 12h às 15h, na área externa do Restaurante Popular. A oficina pretende apresentar o universo guignardiano a partir da reprodução de algumas naturezas mortas para colorir. O objetivo, segundo os organizadores, é renovar o olhar sobre a obra do artista por meio das cores, construindo a percepção estética a partir das releituras que serão feitas pelos próprios participantes. A atividade terá a participação de Wanalyse Emery, do Museu Casa Guignard Ouro Preto.

Superintendência de Comunicação Institucional