Vereadores vão fiscalizar tratamento de animais no Zoológico de BH
Comissão quer saber sobre bem-estar de animais fora da área de exposição. Visita será nesta quarta (25/5)
Foto: Abrão Bruck/ CMBH
Com mais de 4 mil animais abrigados, o Jardim Zoológico de BH é reconhecido nacional e internacionalmente como referência nos cuidados, na proteção e até mesmo na reprodução de animais. Com o objetivo de conhecer um pouco mais sobre o funcionamento, a manutenção e o tratamento de alguns espécimes em seus recintos fora da área de exposição, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana vai visitar nesta quarta-feira (25/5), às 9h, a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica de Belo Horizonte, que fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8000, Pampulha. O pedido foi feito pelo vereador Wilsinho da Tabu (PP) e tem como base dúvidas surgidas a partir de indagações levantadas sobre a nutrição e a saúde destes animais.
Bem-estar animal
Para Wilsinho, além de conhecer o funcionamento do Zoológico de BH e as melhorias para o conforto do visitante, também é preciso se preocupar com o bem-estar dos animais. “Temos recebido indagações sobre a nutrição dos animais e um olhar leigo não é o suficiente para este esclarecimento. Queremos dirimir dúvidas sobre a saúde dos animais, conhecer como é feito o tratamento, a nutrição e os cuidados com algumas espécies como tartarugas, elefantes e outros mamíferos, que estão fora do olhar do público, em tratamento ou adaptação”, afirmou o parlamentar.
Para acompanhar a visita foram convidados a coordenadora de Atendimento Regional Pampulha, Neusa Fonseca; o presidente da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, Sérgio Augusto Domingues; e o gerente do Jardim Zoológico, Humberto Mello.
Reconhecimento internacional
O Jardim Zoológico de Belo Horizonte é reconhecido por ser a única instituição da América do Sul a abrigar um grupo reprodutivo de gorilas e recentemente foi notícia ao anunciar o nascimento do segundo filhote de arara-azul-grande, espécie que até 2014 foi considerada ameaçada de extinção e, atualmente, é classificada como vulnerável. São 230 espécies que precisam de cuidados específicos no local.
O Zoológico de Belo Horizonte foi inaugurado em 25 de janeiro de 1959, chamado de “Parque Zoo-Botânico de Belo Horizonte”, durante o governo municipal de Celso Mello Azevedo, e desde 2017 está sob a administração da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica. Segundo o Portal da PBH, a aquisição e permuta de animais é controlada por órgãos ambientais, mantendo o controle rígido das espécies e de regras sanitárias. O Zoológico também participa de uma rede que lida com a conservação das espécies da fauna silvestre e que traça planos de manejo e diretrizes que são seguidas por entidades de conservação nacionais e internacionais.
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