Vereadores debatem licitação na Regional Venda Nova
No pinga-fogo da reunião plenária desta sexta-feira, 4 de março, foram apresentados questionamentos à administração e aos serviços prestados na Regional Venda Nova, em Belo Horizonte. Vereadores envolvidos em episódios veiculados pela mídia se pronunciaram sobre os acontecimentos e receberam a solidariedade dos colegas.
No pinga-fogo da reunião plenária desta sexta-feira, 4 de março, foram apresentados questionamentos à administração e aos serviços prestados na Regional Venda Nova, em Belo Horizonte. Vereadores envolvidos em episódios veiculados pela mídia se pronunciaram sobre os acontecimentos e receberam a solidariedade dos colegas.
Durante os pronunciamentos sobre assuntos relevantes, também conhecidos como pinga-fogo, o vereador Alexandre Gomes (PSB) relatou ter recebido uma série de denúncias sobre a baixa qualidade e alto custo do serviço de som no carnaval em Venda Nova, onde a mesma empresa teria ganhado a licitação nos último quatro anos.
O vereador disse que, após o carnaval, deverá ser feita uma avaliação a fim de apurar os responsáveis e verificar a fiscalização do serviço. “Se necessário, solicitaremos uma audiência pública para discutir a questão”, declarou. João Bosco Rodrigues (PT) contestou as suposições, afirmando que a administração pública e as licitações na Regional Venda Nova sempre foram tratadas com lisura. ”A Regional Venda Nova sempre esteve em primeiro lugar para os moradores quanto aos serviços prestados”.
O líder do Governo na Câmara Tarcísio Caixeta (PT) informou que, ainda durante a reunião, comunicou-se com o secretário municipal de Governo, o qual garantiu que encaminhará a Alexandre Gomes todas as informações sobre o processo licitatório para contratação do serviço de som para o pré-carnaval na Regional Venda Nova, para que não pairem dúvidas quanto à idoneidade do serviço.
Versões contestadas
Cabo Júlio (PMDB) deu sua versão sobre episódio ocorrido ontem, dia 3 de março, envolvendo o vereador e sua ex-esposa. O parlamentar negou a versão de que teria agredido a mulher em uma discussão, informou que foi feito exame de corpo de delito e que será aberto inquérito policial para apurar o caso.
O vereador Adriano Ventura (PT), que esteve envolvido em outro episódio na mesma data, negou a agressão da qual foi acusado em uma suposta briga de trânsito e queixou-se da atuação da polícia militar. No 5º Batalhão, onde foi feita a ocorrência, o parlamentar lavrou um auto junto à Corregedoria e, recorrendo à Ouvidoria de Polícia, recebeu retorno favorável do Comandante do Batalhão.
Ambos reclamaram que a mídia não divulgou suas versões do caso, e aproveitaram a oportunidade de se manifestar no plenário, onde receberam publicamente a solidariedade dos colegas.