Reforço na sinalização de vias pode trazer segurança ao João Pinheiro
Moradores do bairro denunciaram abuso de velocidade pelos motoristas e avanço nos cruzamentos, que estariam gerando acidentes diários
Foto: Rafa Aguiar/ CMBH
Cruzamento de três vias, com frágil sinalização, tem gerado transtorno aos moradores do Bairro João Pinheiro, na Negião Noroeste da capital. O entroncamento envolve as Ruas Emílio Ricaldoni, Alcides Lôbo e Constança, todas de mão dupla, multiplicando as possibilidades de conversões e, por consequência, de acidentes. A situação é agravada por estar próximo a uma escola de ensino fundamental e estabelecimentos comerciais, com grande fluxo de pedestres. Em visita técnica ao local, na manhã desta quinta-feira (10/8), a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário verificou o cenário e já solicitou à BHTrans e à Secretaria de Administração Regional Noroeste que reforcem a sinalização nas três vias.
“Os motoristas descem a rua em velocidade e não param no cruzamento. Os moradores estão preocupados com o grande número de acidentes que acontecem aqui”, alertou o vereador Carlos Henrique (PMN), autor do requerimento para a visita, encaminhando a demanda para a BHTrans.
“Estou elaborando um croqui com os estudos iniciais para intervenção no local”, adiantou o servidor Jomar Mansur, técnico da BHTrans, que acompanhou a visita. De acordo com ele, será elaborado um projeto de manutenção da sinalização, que deve incluir a pintura de sinais de “pare” horizontais (impressos no asfalto) nas três vias envolvidas, assim como a implantação de faixas de pedestre e placas de alerta para redução de velocidade em perímetro escolar. Coordenador da Administração Regional Noroeste, Saulo Queiroz explicou que a demanda deve ser atendida em até 90 dias, lembrando que a secretaria está priorizando as intervenções pendentes desde a gestão anterior.
Academia a céu aberto
Instalada no cruzamento entre a Rua Alcides Lobo e a Avenida Cícero ldelfonso, próxima à alça de acesso à Via Expressa, tem ficado às moscas a Academia a Céu Aberto que deveria atender a comunidade. Apesar da grande demanda pelos equipamentos, os moradores não se arriscam à prática esportiva naquele local. “Não tem condição. Não tem nem mesmo uma proteção de ferro ao redor dos aparelhos. Os carros passam ali em alta velocidade. O risco é muito grande”, alertou o vereador Carlos Henrique, contando que já foi morador da região e, não raramente, presenciou acidentes no local.
A Secretaria de Administração Regional Noroeste afirmou que vai estudar a possibilidade de deslocar os equipamentos da academia para algum outro lote disponível nas proximidades.
Superintendência de Comunicação Institucional