PL altera regras para combate da dengue em imóveis privados
Pelo texto, agentes poderiam fiscalizar também casas fechadas ou sem habitação
Comissão de Saúde discutiu PL que altera regras para combate da dengue em imóveis privados. Foto: Rafa Aguiar
Com o retorno da estação das chuvas, os riscos trazidos pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, voltam a preocupar o poder público e a população. Nesta terça-feira (1º/12), a Comissão de Saúde e Saneamento emitiu parecer pela aprovação, em 1º turno, de projeto de lei que visa a facilitar os procedimentos para o combate ao mosquito em imóveis privados do município. Proposta focada no estímulo à doação de leite materno também esteve em pauta na reunião.
De autoria do vereador Veré da Farmácia (PSDC), o PL 1766/15 propõe alterar as normas para o controle de focos da dengue e outras doenças. O projeto sugere autorizar a entrada de agentes de combates a endemias em imóveis particulares, edificados ou não, fechados ou sem habitação, para diminuir os riscos de contágio da população. Segundo o autor da proposta, em muitos casos, a atuação do poder público pode ser ineficaz, já que “agentes de combate a endemias não possuem acesso a inúmeros imóveis particulares que se encontram fechados, desabitados ou em situação de abandono e que constituem possíveis focos do mosquito transmissor da dengue”. Ainda de acordo com Veré da Farmácia, permissões do tipo já foram postas em prática em locais como Rio de Janeiro e Curitiba.
Antes de seguir para votação em Plenário, o projeto ainda precisa passar pelas comissões de Direitos Humanos e de Administração Pública.
Aleitamento Materno
Também na reunião desta terça-feira, a Comissão de Saúde emitiu parecer pela rejeição, em 1º turno, do PL 1754/15, de autoria do vereador Adriano Ventura (PT). O texto sugere instituir o Programa Municipal de Incentivo à Doação de leite Materno (Pró-Leite) e o Dia Municipal de Doação de Leite Humano, em 12 de maio. As duas iniciativas, segundo o projeto, são voltadas a estimular a doação voluntária de leite materno, além de sensibilizar e educar a população a respeito do tema.
Na justificativa do parecer desfavorável, o relator, vereador Márcio Almeida (PSD), afirmou que “a legislação estadual e municipal já contempla todo o objeto da proposição, não havendo necessidade de criação de uma nova lei para o assunto”.
A proposta segue agora para apreciação nas Comissões de Direitos Humanos e de Administração Pública, antes de ir à votação em Plenário.
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