Comissão quer detalhes sobre destinação de resíduos da represa
A expectativa é que se retire 800 mil m³ de sedimentos tóxicos da Lagoa

Sérgio Fernando Pinho Tavares (PV), Elaine Matozinhos (PDT) e Tarcísio Caixeta (PT), membros da Comissão
Em reunião realizada na tarde de sexta-feira (10/5), a Comissão especial de estudos sobre a limpeza da Lagoa da Pampulha discutiu o planejamento da prefeitura para as obras de desassoreamento da represa. De acordo com Sérgio Fernando Pinho Tavares (PV) ainda restam dúvidas sobre a destinação dos 800 mil m³ de resíduos contaminados que serão retirados da lagoa.
A Comissão aprovou requerimento solicitando informações sobre a localização exata do espaço que receberá os sedimentos. A proposta, segundo Tavares, é investigar o efetivo potencial do espaço para acolher os sedimentos sem causar transtornos ao meio ambiente à saúde pública.
A Comissão debateu ainda a situação da empresa Ambitec que, em consócio com a Andrade Gutierrez, venceu licitação para atuar nas obras de desassoreamento da Lagoa da Pampulha. Segundo parecer emitido pela Procuradoria Geral da Câmara, a empresa estaria proibida pela Justiça de participar de licitações e de ser contratada pelo poder público.
Por iniciativa de Tarcísio Caixeta (PT), a Comissão decidiu enviar ofício à PBH, solicitando que o Executivo municipal se posicione a respeito do fato.
Participaram da reunião da Comissão os vereadores Elaine Matozinhos (PTB), Sérgio Fernando Pinho Tavares e Tarcísio Caixeta.
Superintendência de Comunicação Institucional