LAGOA DA PAMPULHA

Condições da água na Pampulha são apresentadas na CMBH

Pesquisas sobre as condições da água na Pampulha são apresentadas na CMBH Alunos de ensino médio, orientados por estagiários do curso de Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apresentaram na Câmara Municipal de Belo Horizonte, ontem, 13 de novembro, resultados de análises das condições da água da Lagoa da Pampulha.
quarta-feira, 12 Novembro, 2008 - 22:00
Pesquisas sobre as condições da água na Pampulha são apresentadas na CMBH Alunos de ensino médio, orientados por estagiários do curso de Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apresentaram na Câmara Municipal de Belo Horizonte, ontem, 13 de novembro, resultados de análises das condições da água da Lagoa da Pampulha.

A pesquisa faz parte do projeto “Água em Foco: qualidade de vida e cidadania”, criado com o objetivo de formar o professor de Química dentro de um processo temático nas questões da cidadania e ambiental. O estudo na região da Pampulha começou em 2007 e desde então problemas graves estão sendo identificados.

Essa foi a segunda vez que alunos fizeram apresentação dos trabalhos na Câmara Municipal, em parceria com a Escola do Legislativo da Casa. Os estudos começaram a ser desenvolvidos no último semestre do período escolar, no mês de setembro, e em 2008 foi finalizado com apresentações, discussões e esclarecimento no Plenário Amynthas de Barros.

O corregedor da Câmara, vereador Anselmo Domingos (PTC) foi quem recebeu os estudantes do Instituto Estadual de Minas Gerais e da Escola Estadual Maurício Murgel.

Segundo o parlamentar, o projeto é importante para os alunos e para o Legislativo Municipal, por se tratar de uma oportunidade de conhecer os reais problemas sobre o assunto. “Acho muito bom, tanto do ponto de vista da motivação que o projeto proporciona, como no resultado prático”, disse.

O professor de Química e coordenador do projeto, Eduardo Morteme, disse que o programa está atendendo o objetivo inicial. “Ele dá aos estagiários a possibilidade de desenvolverem um trabalho interdisciplinar e de aprenderem a atuar de forma mais contextualizada”, ressaltou.

Para os próximos anos, o coordenador comentou que está fazendo contato com mais duas escolas para ampliar o projeto e trabalhar com um formato multidisciplinar, envolvendo outras disciplinas como Biologia, Matemática e Física. “Dessa forma a pesquisa será mais adequada e a abordagem será mais próxima da realidade”, concluiu.

A professora de Química do Instituto Estadual de Minas Gerais (IEMG), Clarissa Rodrigues, que acompanha o trabalho em três turmas considera fundamental as novas perspectivas de trabalho. “Enriquece o conteúdo das aulas e a questão da cidadania. Mas seria importante ampliar o debate com todos os vereadores, pois são problemas graves e de interesse de toda a sociedade”, disse.

O aluno do segundo ano do IEMG, Lucas Bastos Rocha, que também apresentou a pesquisa sobre a Lagoa, participou pela primeira vez do projeto e falou sobre poluição (esgoto e matéria orgânica que ficam na orla). “Além de dar um conteúdo maior na disciplina, incentiva a mobilização na tentativa de despoluir a Lagoa”, disse o aluno  que pretende se envolver em outros projetos que defendem a causa ambiental.

Além das apresentações dos trabalhos, os estudantes também fizeram questionamentos sobre os trabalhos da Câmara em relação ao problema da Lagoa. O chefe da Divisão da Consultoria Legislativa (DIVCOL), Maurício Leite de Moura, junto com o vereador Anselmo Domingos, esclareceu dúvidas e destacou alguns projetos e ações desenvolvidos pela Câmara.

Também estiveram presentes a coordenadora da Escola do Legislativo, Solange Magalhães,  e o vereador Tarcísio Caixeta (PT).

Informações nos gabinetes dos vereadores Anselmo Domingos e Tarcísio Caixeta e na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/3555-1216).