CIDADANIA

Estudantes fazem diagnóstico sobre qualidade da água na Lagoa da Pampulha

Projeto pretende colaborar com a construção da cidadania por meio da educação científica O presidente da Câmara Municipal, vereador Totó Teixeira (PR), abriu a reunião realizada, hoje, 9 de novembro, no plenário Amynthas de Barros, na qual participaram alunos de cinco escolas da rede estadual de ensino, uma iniciativa das escolas do Legislativo Municipal
quinta-feira, 8 Novembro, 2007 - 22:00
Projeto pretende colaborar com a construção da cidadania por meio da educação científica O presidente da Câmara Municipal, vereador Totó Teixeira (PR), abriu a reunião realizada, hoje, 9 de novembro, no plenário Amynthas de Barros, na qual participaram alunos de cinco escolas da rede estadual de ensino, uma iniciativa das escolas do Legislativo Municipal e da Assembléia de Minas Gerais. Os estudantes, divididos em sete grupos, apresentaram um diagnóstico sobre a qualidade da água da Lagoa da Pampulha.

Participaram da reunião os alunos das escolas estaduais Murgel, Odilon Behrens, Getúlio Vargas, Instituto Libertas e Instituto de Educação de Minas Gerais; o coordenador do projeto, professor Eduardo Felury; as representantes das escolas do Legislativo Municipal e da Assembléia, Solange Magalhães e Ruth Schmitz de Castro; além dos vereadores Luzia Ferreira (PPS), Ana Paschoal (PT), e Neila Batista (PT).

O trabalho realizado pelos estudantes faz parte de um projeto, iniciado em 2004, pelo professor Eduardo Fleury Mortimer, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A proposta é permitir que a investigação feita em laboratórios pelos futuros professores de Química seja substituída pela observação de um problema real.

Além do objetivo da habilitação do futuro professor, o projeto visa aproximar a escola de ensino básico da vida da comunidade, transformando os estabelecimentos de ensino em local de produção. Pretende, também, colaborar com a construção da cidadania por meio da educação científica.

“Apesar dos riscos, escolhemos a Lagoa da Pampulha porque é um local usado pela população para pescar e nadar. Dessa forma, podemos mudar o ensino da Química, com trabalhos vinculados à realidade”, lembrou o professor. Ele ressaltou que a proposta é de também colaborar com a cidade, identificando como é possível transformar a qualidade da água da lagoa, de modo que ela possa ser usada para atividades de lazer.

Desdobramentos

Depois da visita na Lagoa da Pampulha, da coleta e análise da água, os alunos foram à Assembléia Legislativa para conhecer a participação popular no processo de elaboração de preposições e projetos de lei. Eles mostraram os resultados da pesquisa, que analisou os níveis de oxigênio, o pH , a turbidez e a temperatura da água da lagoa. E também compararam a situação atual da lagoa com a do rio Tamisa, em Londres, que era muito poluído, mas devido à participação da sociedade, foi recuperado a partir de um trabalho realizado no início da década de 1970.

Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/1216)