Complexo penitenciário e área de lazer convivem numa mesma região
A situação, que preocupa moradores e usuários do espaço, foi verificada em visita técnica nesta sexta-feira (4/10)
Foto: Divulgação / CMBH
Uma área de segurança que funciona também como área de lazer gera conflitos de convivência. A situação pode ser observada nas proximidades da esquina da Rua João Alfredo com uma via marginal à Avenida dos Andradas, no Bairro Horto, na Região Leste da Capital. Nesse trecho funciona um complexo penitenciário com cinco unidades de reabilitação social e parte de uma pista de caminhada, compartilhada por ciclistas, veículos particulares e viaturas policiais e prisionais. O local foi visitado nesta sexta-feira (4/10) pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, por solicitação do vereador Carlos Henrique (PMN).
Comunidade e usuários do espaço de lazer reclamam de problemas na pista: estacionamento irregular de veículos, sinalização de trânsito precária e iluminação pública insuficiente. Segundo Carlos Henrique, o objetivo é transformar o local numa área de segurança, com trânsito restrito, estacionamento proibido, iluminação e sinalizações adequadas. O vereador informou que vai entrar em contato com o Executivo para viabilizar a proposta e que já existe dispositivo legal (Lei Nº 8.768 de 01/2004) que dispõe sobre fechamento de áreas públicas municipais.
A diretora de Ação Regional e Operação da BHTrans, Deusuite Pereira de Assis, disse que considera importante um projeto mais adequado de sinalização e fluxo para o local e que isso será feito o mais rápido possível.
Pista x complexo prisional
O complexo penitenciário tem mais ou menos 700 internos e é formado pelo Centro de Internação Provisório São Benedito; pelo Presídio de Mulheres Estevão Pinto e por três Centros Sócios Educativos: Horto, Santa Terezinha e Andradas.
Segundo a diretora do Centro Educativo Santa Terezinha, Cristiemile Isis, a maior preocupação é com uma situação de emergência policial numa área de segurança que é também esportiva. “Foi uma transformação feita sem um projeto específico. É um problema delicado e precisamos agir preventivamente para evitar um problema maior”, informou, contando que o problema se agrava nos horários de maior fluxo de caminhantes: das 7h às 9h e das 18h às 21h.
O engenheiro Marcos Wiliam, assessor técnico da Regional Leste, informou que a pista de cooper faz parte do Parque Linear do Arrudas e vai desde a Avenida Silviano Brandão até a Avenida do Contorno. Ele explicou que o trecho problemático é o que passa em frente ao complexo penitenciário, onde é permitido trânsito de veículos e que não é o mais extenso. A Guarda Municipal realiza patrulhamento de rotina em toda a extensão da pista esportiva.
Também participaram da visita o inspetor Marinho e o guarda João Marcos da Guarda Municipal; o diretor de segurança interna da Superintendência de Segurança de Minas Gerais, Leonardo Aganetti; o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Sócio Educativo (Sindsise-MG), Alex Gomes; a diretora geral do presídio Estevão Pinto, Márcia Lopes Ferreira; o diretor de segurança do Centro Sócio Educativo Andradas, Washington Marques e o analista de trânsito da BHTrans, Humberto de Oliveira.
Superintendência de Comunicação Institucional