Taxistas demandam construção de sanitário em ponto do Colégio Batista
Obra exige que Rua Aristides Ferreira passe a ser de mão única. BHTrans vai estudar impacto da intervenção

Taís Alves
Nesta terça-feira (2/10), a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário foi ao Bairro Colégio Batista avaliar problemas ligados às condições de trânsito na Rua Aristides Ferreira. No mesmo encontro, entrou em pauta a busca de soluções para a falta de infraestrutura de apoio a taxistas, que reclamam da ausência de um banheiro para uso dos motoristas no ponto de parada disponível na região. A BHTrans comprometeu-se a analisar projeto da Coopertaxi, que propõe a construção de sanitário no local, mas ressaltou que os gastos ficarão a cargo da cooperativa. O requerimento da vistia técnica é de autoria do vereador Irlan Melo (PR).
Na visita, o analista de Transporte de Trânsito da BHTrans, Humberto Tomicioli de Oliveira, informou que, conforme já ocorreu em outros bairros, a Coopertaxi solicita a instalação de uma cabine com banheiro, telefone e um pequeno refeitório. Segundo ele, ao receber o projeto arquitetônico contratado pela Coopertaxi para a área, o pedido será analisado pela BHTrans, mas o custo das medidas deverá ficar a cargo da cooperativa.
Oliveira destacou que, devido à falta de espaço no passeio, a Prefeitura não aprovará a instalação de uma cabine na via. Assim, sugeriu que seja alterada a direção da rua para mão única e para que seja feito um acréscimo de passeio com baia para estacionamento, tornando, então, possível a instalação da cabine.
O projeto terá entrada na Gerência de Diretrizes Viárias (Gediv) da BHTrans para análise, sendo, ainda, submetido a avaliação dos analistas de Transporte de Trânsito, para a emissão de parecer técnico.
Encaminhamentos
O vereador Irlan Melo (PR), que requereu a visita, vai levar ao conhecimento da Comissão de Transporte a solicitação de mudança de circulação da Rua Aristides Ferreira e de construção de um banheiro para uso dos taxistas no local. Ele salientou que é preciso apurar se a comunidade tem interesse na alteração, para, então, averiguar-se a cargo de quem ficarão os custos. “Tudo indica que a comunidade também tenha interesse, pois os moradores se queixam de problemas de trânsito”, avaliou. Na oportunidade, ele informou que a Comissão encaminhará oficío à BHTrans em nome da comunidade, caso esta seja, também, uma demanda da mesma, a fim de reforçar a solicitação da empresa de táxi e para que seja verificada a viabilidade da alteração.
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