Comissão Especial vai analisar critérios que levaram a aumentos de passagens
Pedro Patrus (PT) foi eleito presidente e Wellington Magalhães (Pode) será relator. Definições sobre o plano de trabalho saem na sexta

Foto: Rafa Aguiar / CMBH
Na primeira reunião da Comissão Especial de Estudo para discutir a auditoria do transporte coletivo da capital, nesta quarta-feira (27/9), os vereadores elegeram como presidente o vereador Pedro Patrus (PT) e como relator o vereador Wellington Magalhães (Pode). Na oportunidade, foi marcada também a próxima reunião da comissão, nesta sexta-feira (29/9), às 11h30, no Plenário JK.
A Prefeitura de Belo Horizonte realiza licitação para contratar a empresa que será responsável por fazer a auditoria das contas das quatro concessionárias de ônibus que atendem a capital e da Transfácil, responsável pela bilhetagem. O estudo vai abranger os últimos quatro anos do contrato, de 2013 a 2016.
Criticando a forma como a auditoria foi conduzida pelo Executivo, o vereador Pedro Patrus, informou que a entrega e abertura dos envelopes com as propostas da auditoria serão abertos no dia 10 de outubro. A vereadora Cida Falabela (Psol) destacou, por sua vez, a importância da comissão, que vai contriuir para assegurar o direito daqueles que lutam por um transporte coletivo de qualidade e preço justo.
Segundo a Prefeitura, a empersa terá seis meses para realizar a auditoria, considerando a conclusão, entrega e aceite dos trabalhos pela BHTrans, dentro deste período.
Na próxima reunião da comissão será aprovado um plano de trabalho e requerimento para pedido de informação sobre o preço das passagens de ônibus em Belo Horizonte.
Entenda o caso
Nos últimos três anos, o aumento do preço das passagens foi questionado pelo Ministério Público na Justiça. No último dia do ano passado, o então prefeito Marcio Lacerda anunciou o reajuste de 9,4% na passagem dos ônibus. A tarifa nas principais linhas da cidade passou de R$ 3,70 para R$ 4,05, se tornando uma das mais caras do país.
Kalil usou seu perfil no Twitter para falar a abertura do que chama de “caixa preta” da BHTrans, promessa de campanha que se referia à falta de informações concretas sobre as empresas de transporte público da capital.
Superintendência de Comunicação Institucional